O senador Jayme Campos (DEM) disse na noite de sexta-feira (01.01), durante a cerimônia de posse do prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), que o governador Mauro Mendes (DEM) deve ter tido seus motivos e razões para tomar a decisão de trocar o modal Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) pelo Bus Rapid Transit (BRT), nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande. Mas, segundo ele, os prefeitos foram pouco ouvidos e também deveria haver uma discussão mais ampla com a sociedade.
“O que há nesse contraditório é pelo fato talvez da falta de diálogo e entendimento, pouco foram ouvidos os prefeitos se não me falhe a memória, tanto por parte de Cuiabá como de Várzea Grande”, criticou.
Jayme afirmou que acompanha a discussão em relação ao modal desde o início, quando era senador do seu primeiro mandato, mas que nunca foi ouvido. “Eu sei que existe um questionamento jurídico, se de fato pode mudar aquilo que inicialmente está pactuado contratualmente. O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) não aceita, por outro lado, acho que Mauro quando lançou possibilidade de BRT, ele teve algum entendimento com o Governo Federal e MDR ou com a própria Caixa Econômica Federal que é o órgão financiador desta obra (desse modal)”, frisou Campos.
No entanto, o senador ressaltou que mesmo que exista uma parcela de insatisfação por parte de outros gestores, o que não pode acontecer é ficar sem dar uma destinação da operação desse sistema de modal em Cuiabá e Várzea Grande, assim como esses milhões que seriam um grande prejuízo para todos.
O democrata concluiu que deve estar havendo sim esse entendimento com bancadas da Assembleia e dos prefeitos, Emanuel Pinheiro reeleito na Capital e Kalil Baracat eleito na cidade Industrial, ambos do MDB, “Com certeza vamos conseguir efetivamente darmos operacionalidade nos recursos que já foram investidos aí em torno de R$ 800 milhões, quase R$ 1 bilhão”, finalizou o senador.
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