Lembrando a frase histórica do falecido deputado constituinte Ulisses Guimarães, o senador Jayme Campos (União) disse ao que não vê traição, tampouco qualquer anomalia de Carlos Fávaro (PSD) ou Neri Geller (PP), que se afastaram da pré-candidatura à reeleição de Mauro Mendes (União) anunciada nesta segunda-feira (18.07).
-“Na política, há dois fatores importantes: o momento e a saliva”, disse Jayme ao lembrar a definição do líder Guimarães, morto em 1992. “Para mim, agiram certo os dois. Quando não se tem espaço ou conforto em uma situação, devemos procurar alternativas, e foi o que fizeram”, avaliou Campos.
Jayme disse ainda que apoia a ideia do palanque aberto com candidatos ao Senado no mesmo lugar e que se isso for necessário que se faça. Ele se referiu à presença de Wellington Fagundes e Natasha Slessarenko no mesmo palanque, mas observou que a situação de Wellington é mais plausível, já que está com Mauro e com Jair Bolsonaro.
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No caso de Neri Geller, Jayme disse que “ele já escolheu o seu rumo. E fez o certo, mostrou coragem”, disse referindo ao acordo recente Neri Geller e Lula. Sobre Natasha Slhessarenko, o senador disse que ainda há a questão de ver qual direção o PSB, partido de Natascha, irá tomar em Mato Grosso. O PSB é o partido de Geraldo Alckmim, na chapa presidencial. “É mais provável que teremos apenas Wellington”, ponderou Jayme.
Sobre Fávaro, que teve sua eleição a senador nas eleições suplementares apoiada por Mauro Mendes, e no momento cogita de ser pré-candidato a governador, com enfrentamento contra o próprio Mendes, Jayme atribuiu isso à política. “A política é dinâmica, isso não nenhum bicho de sete cabeças. Não vejo nenhuma traição como estão falando. São coisas do momento”, finalizou ele.
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