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Jayme disse que conversou com governador e pleiteou permanência da escola estadual
O senador por Mato Grosso, Jayme Campos (DEM) disse nesta segunda-feira (04.10), em entrevista ao , que já conversou com o governador Mauro Mendes (DEM) sobre a questão do remanejamento de escolas estaduais aos municípios, e que fez um pedido para que a Escola Estadual Licinio Monteiro da Silva em Várzea Grande não sofra qualquer alteração.
No mês passado, o Governo do Estado informou que irá transferir a gestão de escolas estaduais para as Prefeituras, principalmente aquelas ociosas, ou seja, sem quantidade de alunos necessários para se manterem em funcionamento. Uma destas escolas é a Licinio Monteiro, localizada no bairro Jardim Aeroporto, em Várzea Grande.
Segundo Jayme, a Escola Licinio Monteiro é um colégio tradicional de Várzea Grande que tem quase 1.700 alunos, e que é preciso respeitar a história da instituição de ensino, assim como a representativa dela perante a cidade. A escola homenageia Licinio Monteiro da Silva que foi prefeito da cidade na década de 50, tendo como um dos principais feitos, ter convencido o Governo Federal da época a construir o aeroporto na cidade após veto do Ministério.
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O democrata revelou que o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB) já comunicou que está paralisada a tratativa do município, em assumir a gestão da Escola Licinio Monteiro. Apesar disso, o senador disse que ligou para o governador Mauro Mendes para pleitear que a instituição de ensino não fosse fechada.
“Tenho certeza que o governador será sensível. Então, acho que os alunos irão continuar lá. Até porque, é um colégio que está muito bem localizado estrategicamente e geograficamente na cidade de Várzea Grande. Não seria bom o fechamento dela. Várzea Grande é uma cidade que precisa abrir mais escolas. O prefeito Kalil Baracat já disse que está praticamente definido que ele (Kalil) não vai fazer essa mudança. O nome Licínio Monteiro tem muito a ver com Várzea Grande, de forma que o governador será sensível e essa possibilidade vai barrar por aí. A escola seguirá com portas abertas”, declarou Jayme.
No entanto, o senador defendeu que é preciso promover o fechamento de escolas que estão funcionando de forma ociosa, para que assim dinheiro público não seja gasto de forma desnecessária.
“Eu não sou contra em escolas que tem cinco, seis, sete alunos e que se tornam oneroso para o Estado. Mas, neste caso, o Licínio é especial. Ela se confunde com a história de Várzea Grande e acho que não seria ideal. É um colégio que atende a demanda e que destes 1.500 alunos que estudam lá muitos são trabalhadores que vêm de Cuiabá e já descem para estudar neste colégio. Acho que quando você faz o remanejamento para outros locais, isso dificulta a locomoção e principalmente com a questão do horário fazendo com que eles não cheguem dentro do horário”, encerrou.
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