O senador Jayme Campos (União) disse nessa segunda-feira (11.04), em entrevista à imprensa, que é necessário que o Governo Federal envie imediatamente unidades de forças de segurança nacional para ajudar a combater o crime organizado em Mato Grosso, principalmente atuação desses criminosos na fronteira do Estado.
Sobre a insegurança no Estado, Jayme usou como exemplo a ação de criminosos em Confresa (a 1.160 km de Cuiabá) ocorrido no último domingo (09.04). Um grupo de criminosos invadiu o quartel da Polícia Militar e ateou fogo no prédio. Os suspeitos ainda passaram pelas ruas da cidade atirando e provocando medo na população.
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Segundo o senador, Mato Grosso possui uma extensa área de fronteira seca (aproximadamente 700km) com a Bolívia, por isso, é o Estado brasileiro mais vulnerável à possível entrada de drogas, contrabando, assim como outras ações de criminosos na região, como de acordo com Jayme, ocorreu em Confresa.
Ele explicou que tudo isso vem ocorrendo por causa do baixo efetivo de policiais nesta região. “O Estado hoje não consegue suportar sozinho o controle e segurança desta extensa região”, destacou.
Diante deste cenário, Campos afirmou que é necessário, imediatamente, que o Governo Federal envie mais agentes de segurança pública, seja policiais federais e rodoviários, para auxiliarem no combate a repreensão de crimes, sugerindo inclusive que o Ministério da Defesa disponibilize soldados do Exército e da Marinha para atuarem no auxílio ao para apoiar o Grupo Especial de Fronteira (Gefron).
“Nós temos pouco efetivo das polícias federais, e do próprio Exército. Nós temos um ou dois batalhões, companhias e pelotões na margem da divisa com a Bolívia. O que precisa é do Governo Federal ter um presença maior, não somente com as polícias federais, mas sobretudo das Forças Armadas, seja ela Aeronáutica, Exército ou a Marinha pelo Rio Guaporé. O Estado não tem como suportar. Nós temos uma unidade do Gefron, mas o efetivo é insuficiente para atender a faixa de fronteira, que é atribuição do Governo Federal”, disse o senador.
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