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Política Segunda-feira, 05 de Setembro de 2022, 13:28 - A | A

Segunda-feira, 05 de Setembro de 2022, 13h:28 - A | A

enfermagem

Jayme critica decisão que suspendeu piso da enfermagem e prevê reação do Congresso

Jayme disse que o ministro Barroso não não tem autoridade para suspender o piso salarial de enfermagem

Gislaine Morais & Adriana Assunção/VGN

O senador Jayme Campos (União), afirmou em entrevista ao , na manhã desta segunda-feira (05.09), que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, não tem autoridade para suspender o piso salarial de enfermagem, sancionado o mês passado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Jayme enfatizou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, tomará providências, e, caso contrário, haverá uma quebra do estado democrático de direito.

A declaração do senador é em relação à decisão do ministro Barroso, desse domingo (04), em suspender o piso salarial nacional da enfermagem e solicitar da categoria, no prazo de 60 dias, esclarecer o impacto financeiro da medida sancionada pelo presidente Bolsonaro.

Leia matéria relacionada – Barroso suspende piso da enfermagem até avaliar impactos da lei e demissões

Quem também se manifestou contrário à decisão do ministro Barroso, foi o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (União).

Em entrevista à imprensa na manhã desta segunda-feira (05), o deputado Botelho disse que o piso salarial de enfermagem é necessário, pois quase todas categorias têm e não é justo os enfermeiros não terem.

Questionado sobre unidades de saúde ingressarem com uma ação, alegando que manter o piso salarial quebraria essas unidades e se Mato Grosso teria condições de pagar, Botelho declarou que toda vez quando vai pagar algo assim, vem aquele negócio – “vai quebrar o sistema, vai não sei o que, não quebra nada”.

O parlamentar ainda ressaltou que pagar um salário um pouquinho melhor para o enfermeiro não quebra uma Instituição de Saúde, ou Estado e município.

“Você acha que pagar um salário um pouquinho maior para o enfermeiro, vai quebrar uma Instituição de Saúde, ou vai quebrar o Estado, ou município? Lógico que não”, frisou ele.

No entanto, Botelho concluiu que essa é uma discussão que cabe exclusivamente ao Congresso Nacional. “Eu acho que isso é uma discussão do Congresso, não do Supremo. Uma discussão que cabe exclusivamente ao Congresso Nacional”, finalizou.

Ainda na noite desse domingo (04), Rodrigo Pacheco se manifestou em página oficial do Twitter e disse que o piso salarial nacional dos profissionais da enfermagem, criado no Congresso Nacional, é uma medida justa destinada a um grupo de profissionais que se notabilizaram na pandemia e que têm suas remunerações absurdamente subestimadas no Brasil.

“Em nome do Parlamento, tratarei imediatamente dos caminhos e das soluções para a efetivação do piso perante o STF, já que o tema foi judicializado e houve decisão do eminente Ministro Luís Roberto Barroso”, diz trecho da publicação.

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