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Política Terça-feira, 08 de Março de 2022, 13:35 - A | A

Terça-feira, 08 de Março de 2022, 13h:35 - A | A

Em defesa das mulheres

Jayme cobra leis mais duras e dispara “cidadão que espanca mulher tinha que ser enforcado"

"O Congresso tem que fazer mais duras para punir esse cidadão", declarou Jayme

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

O senador Jayme Campos (União) reconheceu que ainda é preciso fazer muitas políticas públicas em defesa da mulher, especialmente contra a violência contra mulher. Jayme afirmou que o Congresso Nacional precisa fazer leis mais duras para punir severamente agressores contra mulheres.

“Eu chamo de bandido, o cidadão que tem a coragem de espancar uma mulher. Ele tinha que ser enforcado em praça pública. Isso eu digo e volto a repetir. Não podemos permitir o feminicídio. O Congresso tem que fazer mais duras para punir esse cidadão, que pratica homicídio e muitas vezes não acontece nada com o assinando”, declarou o senador.

Como parlamentar, Jayme destacou o Projeto de Lei do Senado (PLS) 109/2012, de sua autoria, que prevê a criação de um Fundo Nacional de Amparo às Mulheres Agredidas, com o objetivo de assegurar às vítimas de violência doméstica o pagamento de um salário mínimo, durante um ano. Para Jayme, se a mulher tiver uma renda própria ela poderá se desvencilhar do agressor.

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“Apresentamos um projeto de amparo de apoio às mulheres vítimas de violência. Esse fundo vai ser constituído pelo valor correspondente a 10% das multas penais. O que ocorre no Brasil, o Brasil é um dos países mais violento que tem em relação às mulheres, nós somos o terceiro ou quarto no ranking internacional e muitas mulheres, muitas vezes é refém do cidadão daquele cidadão mal caráter”, destacou.

Indignado com a violência contra mulher, Jayme lembrou que a esposa, Lucimar Campos (União), quando ocupava o cargo de prefeita de Várzea Grande, foi vítima de violência política de gênero, durante a inauguração de uma praça.

“Lá um cidadão atrevido achando que porque somos políticos, tínhamos que ouvir e engolir tudo quietinho, ele chegou ao cúmulo do absurdo de vir tacar o telefone forçando Lucimar a dizer se não era cara de pau. Eu escutei e de imediato dei um safanão nele. Só não dei uma porrada porque ele correu, mesmo com meus 70 anos iria quebrar a cara dele na porrada. Não foi porque aconteceu com minha mulher, qualquer outra mulher que fosse tratada dessa forma, eu iria reagir da mesma maneira”, relatou Jayme.

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