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Política Segunda-feira, 27 de Março de 2023, 13:17 - A | A

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2024

Jayme cita força de Botelho para disputar Prefeitura de Cuiabá: “Segunda maior autoridade de MT”

"Você não pode jogar fora uma pessoa que teve mais de 51 mil votos para deputado estadual", complementou

Rojane Marta & Kleyton Agostinho/VGN

O senador Jayme Campos (União-MT), disse nessa segunda (27.03), que o União Brasil tem até fevereiro de 2024 para definir quem será o nome da sigla para disputar a Prefeitura de Cuiabá.

Jayme citou cinco possíveis nomes, que segundo ele, foram destacados pelo governador Mauro Mendes (União), são eles: o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho, o deputado federal Fabio Garcia, o secretário estadual de Saúde Gilberto Figueiredo, o chefe da Casa Civil Mauro Carvalho e o secretário estadual de Fazenda, Rogério Gallo.

Contudo, Jayme diz acreditar que Botelho tem voz no partido, por ser a segunda maior autoridade no Estado e devido à expressiva votação obtida nas eleições de 2022.

O senador diz achar saudável ter vários nomes bons para a disputa, mas afirmou que deverá ter um consenso na escolha, para não haver imposição, o que, em sua avaliação, é ruim.

“Acho saudável isso aí, na medida em que é bom que o partido tenha vários candidatos, tanto o Fábio, como Eduardo, são dois candidatos que ninguém pode desconsiderar o seu prestígio, né? São candidatos que têm musculatura suficiente para disputar as eleições agora no próximo ano. Agora, é evidente, teremos que ter muita tranquilidade para quando chegar o momento oportuno, sabermos qual será o critério a ser adotado, para ter um candidato que certamente possa bem disputar a eleição e, se possível, ganhar as eleições em Cuiabá”, enfatizou.

Para Jayme, ninguém deve aceitar candidatura à goela abaixo, pois política se faz de baixo para cima e não ao contrário. “Nem eu, nem Botelho, nem você e nem ninguém que faz política com altivez, com grandeza, respeitando seus companheiros, seus aliados, pode aceitar candidatura à goela a baixo. Você faz uma eleição construído de baixo para cima, não de cima para baixo. Quando você faz de cima para baixo chama-se imposição. Impor um nome, fica muito ruim, não é? E você gera sequelas, a união do partido fica trincada, fica com ruídos e isso não é bom. Eu tenho certeza que isso vai ser construído indiscutivelmente dentro daquilo que for proposto pelo próprio partido, que vai ter um critério para escolher”, declarou.

“Para mim, tanto Botelho, como Fábio são bons candidatos, são candidatos que certamente tem história, tem musculatura em termos de voto e vai ser uma eleição que ninguém pode desconhecer, que terá outros candidatos adversários que são candidatos pesados. Então o partido tem a obrigação de marchar unido, de braços dados, para termos um bom desempenho”.

Indagado sobre a fala de seu irmão, deputado estadual Júlio Campos, de que se alguém jogar sujo com Botelho, eles desembarcariam para outro partido, Jayme foi enfático ao afirmar que o Botelho tem voz dentro do União Brasil.

“Botelho é a segunda maior autoridade do Estado, primeiro governador, segundo, na ordem, é o presidente Assembleia, eu imagino, até pelos votos que ele teve em Cuiabá, que são votos suficientes para colocar a disposição seu nome para disputar. Você não pode jogar fora uma pessoa que teve mais de 51 mil votos para deputado estadual. Ele é um belo companheiro. Imagino que a vez a voz dele terá muita força, partidariamente falando”, destacou.

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