O senador Jayme Campos (União) preferiu não opinar sobre a possibilidade de uma nova intervenção na Secretaria Municipal de Saúde e na Empresa Cuiabana de Saúde. Ele se limitou a dizer que cabe ao Ministério Público Estadual (MPE) e à Justiça analisar. Entretanto, alertou que uma intervenção não pode ser transformada em uma questão pessoal, política ou partidária.
“O que acompanhei foi que o Ministério Público Estadual que pediu essa intervenção apontando falta de medicamento e desarranjos na Saúde. Eu não tenho essa capacidade de passar essa informação, quem sabe talvez o próprio Ministério Público. De qualquer forma, nunca é bom fazer nenhuma intervenção, até porque lá é uma unidade orçamentária da Prefeitura de Cuiabá. Agora eu acho que tem que se melhorar alguns pontos que eventualmente estejam com deficiência, para não causar esses problemas”, disse o senador em entrevista à imprensa.
Não podemos transformar isso aí em questão política, pessoal ou partidária
Questionado se acompanha quais medidas foram tomadas em Várzea Grande para resolver o aumento no atendimento por pacientes que migraram de Cuiabá para o município, Jayme afirmou que o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB) solicitou ao Governo do Estado aumento no repasse à Saúde municipal.
“Aumentou o atendimento lá, não só na área de urgência, emergência como também nas unidades, sendo o caso das Upas que está abarrotado de gente. O que o Kalil está propondo é que o Governo do Estado aumente a transferência que o Estado faz. Quer elevação dos recursos estaduais para tentar sobreviver nesse volume maior de atendimento”, disse Jayme.
Ainda segundo Jayme, para ajudar Cuiabá e Várzea enviou recursos para saúde de Cuiabá e Várzea Grande em 2022. “Quase R$ 25 milhões só para saúde do município, passei para Cuiabá mais R$ 22 milhões. Agora saúde, você sabe que depende muito de recurso e o que precisamos é de boa aplicação do dinheiro de forma racional, competente e republicano.”
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