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Júlio Campos pontuou que a sigla não foi contemplada com cargos políticos durante o mandato do tucano
O ex-governador do Estado, Júlio Campos (DEM), em entrevista ao oticias nesta quinta-feira (15.02), afirmou que apesar de o governador Pedro Taques (PSDB), ter a empatia do atual secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, Jaime Campos e da esposa, a prefeita Lucimar Campos, ambos lideranças expressivas no Democratas, isso não significa apoio da sigla aos projetos de reeleição do governador.
“O Jaime Campos não representa a estrutura do DEM sozinho. Nós temos a Comissão Executiva, atualmente temos 11 membros, e também temos o diretório Estadual de 71 membros, e no próximo dia oito vamos ter a Comissão Executiva de 25 membros, e é este pessoal que vai comandar o partido, e poderá discutir qualquer coligação, mas isso, nada impede que o governador seja candidato, e também procure novamente o apoio do DEM”, afirmou o democrata.
Júlio Campos pontuou, que a sigla não foi contemplada com cargos políticos durante o mandato do tucano, apesar de ter ajudado a eleger Taques, situação que deixa o partido livre de compromisso.
“Embora o DEM tenha ajudado a eleger o governador nesse primeiro mandato, não fomos contemplados com nenhuma posição em seu governo, nós ficamos excluídos de A a Z, do primeiro ao último escalão. Hoje, o DEM não tem nenhum tipo de responsabilidade, o DEM tem excelentes técnicos, mas não fomos convocados para compor seu governo, mas também não estamos reclamando, já passou”, afirmou.
Ao ser questionado se uma possível candidatura de Jaime Campos a majoritária, não iria causar um estremecimento na administração da prefeita Lucimar Campos com o governador, Júlio Campos disse acreditar que não. Segundo ele, a relação administrativa de ambos é recíproca.
“O governador não mudou com Várzea Grande, ele trata a cidade com muito carinho, tem uma empatia com o senador e com a prefeita Lucimar, eu acho que a reciproca é verdadeira, porque toda vez que eles precisam do apoio, independente de cargo públicos, ele ajuda Várzea Grande e o município será grato a esse apoio administrativo, mas política é uma composição de governo”, concluiu Júlio.
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