O pastor da Assembleia de Deus, Gilmar Santos, um dos alvos da Operação Acesso Pago que apura desvios de verba no Ministério da Educação, disse que é inocente e que a prisão teve como foco “enfraquecer” o Governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Gilmar Santos e o também pastor Arilton Moura, são investigados por atuar informalmente junto a prefeitos para a liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Além deles, também foram presos o ex-ministro Milton Dantas, o ex-assessor da Prefeitura de Goiânia Helder Barbosa e o ex-gerente de projetos da Secretaria Executiva do Ministério da Educação (MEC), Luciano Musse – todos tiveram a prisão revogada nessa quinta-feira (23.06) por de decisão do desembargador Ney de Barros Bello Filho, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
Leia Mais - TRF-1 manda soltar ex-ministro Milton Ribeiro
Em sua publicação na rede social, o pastor Gilmar Santos afirmou que “não há julgamento ou veredicto sob o meu nome, o que mostra a ilegalidade da sua prisão, reconhecidamente inconstitucional".
"Irmãos, não há julgamento ou veredicto sob o meu nome, o que mostra a ilegalidade desta prisão, sem lastro na legislação brasileira, reconhecidamente inconstitucional", escreveu em uma rede social.
Ele ainda escreveu que o Brasil está tomado pelo “ódio e fome ao poder, com interesses políticos manipulando a verdade e a transparência dos fatos”.
“Nosso país está tomado pelo ódio e pela fome ao poder, com interesses políticos manipulando as verdades e a transparência dos fatos”, disse o pastor.
Leia Também - Delegado da PF aponta interferência em operação que prendeu ex-ministro: “Ele teve honrarias após prisão”
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).