Imposições de candidatura e alianças do Partido Liberal (PL) com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Nordeste, foram os motivos apontados pelo senador da República, Jayme Campos (DEM) para o recuo na filiação do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido).
“É aquela velha história: tem que ver para crer né. É preto no branco! Veio aquele anúncio que era dia 22, teve seus motivos, vi na imprensa, que parece que houve um desentendimento entre Bolsonaro e os filhos dele com Valdemar Costa Neto (Presidente do PL) e foi totalmente suspensa”, declarou Jayme.
Jayme também apontou a aliança do PL com o PSDB no maior colégio eleitoral do país. Em São Paulo, o PL apoiará a candidatura do vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) ao Palácio dos Bandeirantes. Entretanto, Jayme acredita que o PL “vê imposição” a vontade de Bolsonaro em lançar o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, à sucessão de João Doria.
Vamos aguardar para saber se Bolsonaro vai para o PL ou se vai para outro partido
“Agora imagino que ele tem suas razões ou seus motivos, imagino também que o PL não estava aceitando, vamos chamar assim: imposições, como é o caso, me parece em relação a São Paulo, que ele queria impor uma candidatura ou – me parece - que o partido fosse entregue para uma pessoa de sua extrema confiança e Valdemar Costa Neto não aceitou”, relatou.
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Outras razões apontadas pelo Democrata se trata do apoio do PL ao ex-presidente Lula da Silva em alguns Estados do Nordeste: “Por outro lado, em alguns Estados do Nordeste o PL já está fechado com Lula, como é caso do Pernambuco e Paraíba entre outros. Neste caso particularmente, se o PL já fechou com Lula o Bolsonaro deu uma recuada né. Então a uma série de pontos que tem que chegar, sentar e acertar para que de fato possa concretizar”, declarou Jayme.
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