A mudança da condição de parlamentar para a de detento não varreu todas as regalias garantidas com dinheiro público a Pedro Henry. Mesmo um mês após Henry renunciar ao mandato e ser preso - sua família continua com o passaporte diplomático.
O ex-deputado já entregou o seu à Justiça. Apesar de cumprir pena em regime semiaberto, na Polinter, anexo do Presídio Pascoal Ramos, em Cuiabá, Pedro Henry não devolveu à Câmara o apartamento funcional onde vivia, em Brasília, até ser preso. O prazo de 30 dias para a desocupação já venceu. Clique e confira link.
Entenda o caso - O ex-deputado federal por Mato Grosso, Pedro Henry (PP) – condenado a sete anos e dois meses de prisão em regime semiaberto por corrupção passiva e lavagem de dinheiro -, cumpriu no último dia 9 de janeiro, sua primeira jornada de trabalho após sua prisão. Ele cumpre pena na Polinter, anexo do Presídio Pascoal Ramos, em Cuiabá.
Henry foi contratado pelo Hospital Santa Rosa, em Cuiabá, no cargo de coordenador da área clínica, com salário de R$ 7,5 mil mensais. Sua jornada de trabalho é das 7h às 17h, de segunda a sexta-feira.
Dos 17 condenados pelo STF no escândalo do “Mensalão”, que já tiveram a prisão decretada e cumprem pena, Henry é o primeiro a conseguir autorização para trabalhar fora da prisão durante o dia. A liberação do ex-deputado foi deferida na quarta-feira (08.01) pelo juiz da Vara de Execuções Penais, Geraldo Fidélis. Pedro Henry foi autorizado a se ausentar do presídio das 6h às 19h em dias úteis, e aos sábados das 6h às 14h. Já aos domingos e feriados ele não terá direito a sair da prisão.
O ex-deputado renunciou ao mandato em 13 de dezembro, após o Supremo Tribunal Federal decretar sua prisão.
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