O vice-prefeito de Várzea Grande, José Hazama (União), em entrevista ao nesta terça (02.08) disse sentir vergonha das obras paralisadas do Veículo Leve sobre os Trilhos, que cortam a avenida da Feb, no município.
Hazama citou os constantes acidentes registrados nos trilhos do VLT em Várzea Grande e cobrou uma solução para o caso, seja a conclusão das obras, ou a implantação do BRT, como sugerido pelo governador Mauro Mendes (União).
Conforme ele, Várzea Grande foi a única prejudicada com essa estrutura de VLT. “Eu, como morador, como vice-prefeito, tenho vergonha de ter uma obra há mais de 10 anos paralisada na nossa cidade. Eu, independente de qual seja o tipo de modal, quero aquilo ali pronto, independente se você falar olha enterrou o VLT, enterrou BRT, que cria uma pista, que cria um canteiro novamente, quê alarguem as pistas, mas, que não possa ficar daquela maneira” desabafou.
O vice-prefeito também enfatizou que o único benefício que teve das obras do VLT, foi o investimento nas obras da Trincheira do Zero Quilometro. Contudo, segundo ele, “na verdade, não resolveu o problema para quem vai à região do Grande Cristo Rei para o Centro de Várzea Grande.
“As vezes você encontra o trânsito paralisado ali e na via 31 (Murilo Domingos), que antes era a mesma coisa, antes de ter a trincheira, então, praticamente nada resolveu aquelas obras. Eu, lutador pela cidade de Várzea Grande, por melhoria e por uma cidade mais bonita, independente do modal, quero que seja resolvido aquilo ali, que seja o BRT, mas, que resolvam! A população da Várzea Grande não merece aquilo que deixaram ali de presente” pontuou.
Indagado o que ele acha mais viável, se VLT ou BRT, Hazama respondeu que “pelo investimento feito, se fosse uma obra pronta, logicamente optaria por um modal mais moderno, uma coisa de última geração”.
“Mas, desde que fosse iniciada a obra e que fosse construída, agora pra ficar aquele imbróglio, se o governador assim achar que seja o BRT, eu apoio o BRT hoje, eu apoio qualquer tipo de modal hoje, mas, que resolva aquilo ali, o comerciante, o empresário da avenida da Feb não merece aquilo ali, hoje a gente não pode fazer uma passarela, hoje a gente não pode fazer nada, não pode fazer uma sinalização semafórica na avenida da Feb e aquilo tudo ali um presente de grego para os empresários, para os moradores dos bairros que ali moram, que necessitam de travessia, haja visto que são grandes empresas, são grandes empresários que contribuem com o Estado, que contribuem com o município e não merecem aquilo ali na avenida da Feb” pontuou.
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