O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, disse nesta quarta-feira (27.04), em entrevista à imprensa, que foi homologado a licitação para implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), porém, evitou falar em prazo para início da obra: “A pressa infelizmente é inimiga da perfeição”.
O Consórcio Construtor BRT Cuiabá, formado pelas empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A., Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia Ltda, foi a vencedora do certame para implantação do modal ao apresentar uma proposta de R$ 468.031.500,00 milhões - o que representa um desconto de 2,59% em relação ao valor de referência da obra, que era de R$ 480.500.531,82 milhões.
Segundo Marcelo, a licitação foi realizada na modalidade de Regime Diferenciado de Contratação Integrada (RDCI), na qual a empresa vencedora será responsável pela elaboração dos projetos básicos e executivos de engenharia, de desapropriação, obtenção de licenças, outorgas, aprovações e execução das obras de implantação do corredor do BRT.
“Ontem foi homologada a licitação. Agora vai sair o contrato. Após assinatura, as garantias de seguro fiança, e de execução de obras, cumprimento de cronograma e imediatamente será dado a ordem de serviço. A gente espera que, como é um RDCI, existe um prazo para a empresa maturar os projetos executivos. Passar por análise na Sinfra e aprovação. Após isso, vai ter máquinas na rua trabalhando”, explicou o gestor.
Porém, ele evitou falar em prazos para início da obra e afirmou que agora começa a fase de detalhamento do projeto executivo sobre o modal. “Vamos detalhar todos, como os Centros de Integração, no caso são três. Então, não é a gente ficar correndo para começar a obra. Nós temos que começar e não podemos parar. A pressa infelizmente é inimiga da perfeição”, disse.
Ainda segundo ele, ao iniciar a obra o Governo espera que seja de forma simultânea, ou seja, com serviço sendo executado em Cuiabá e em Várzea Grande ao mesmo tempo.
“Eu espero que a obra comece tanto em Cuiabá como em Várzea Grande, por todos os lados. Ela não é uma obra de Cuiabá e nem de Várzea Grande. Uma obra do povo do Vale do Rio Cuiabá. Ela não é obra deste ou daquele Governo. Ela é uma obra da população da planície pantaneira”, finalizou.
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