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Política Quinta-feira, 18 de Janeiro de 2018, 22:07 - A | A

Quinta-feira, 18 de Janeiro de 2018, 22h:07 - A | A

Eleições 2018

Governo de Mato Grosso pode cair nas "mãos" de Jaime Campos

Edina Araújo/VG Notícias

VG Notícias

Jaime


Ex-senador Jaime Campos (DEM)

O governo de Mato Grosso pode cair nas “mãos” do ex-senador Jaime Campos (DEM), embora o democrata já tenha externado, publicamente, a intenção de disputar uma das vagas do Estado, ao Senado.

Jaime Campos é aliado do governador Pedro Taques (PSDB), e já demonstrou lealdade, mas do jeito que o tucano vem conduzindo sua gestão - pode se inviabilizar politicamente e acabar sozinho.

Aliados do governador já temem que o próprio Pedro Taques “jogue a toalha”, quando perceber que está sozinho, sem aliados e inviabilizado politicamente. A gota d’água para Taques, pode ser o desenrolar da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) aberta contra ele, na Assembleia Legislativa por conta do uso indevido de fundos estaduais. Os próprios aliados do governador têm feito críticas contundentes nos bastidores, por conta da falta de humildade de Taques no trato político. Basta verificar, que o próprio líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), assinou o pedido de instauração de CPI, fato inusitado para um líder de governo.

Outro fato que deixa Taques em situação desconfortável é o atraso de repasses aos Poderes constituídos do Estado, o que enfraquece seu governo sensivelmente, fazendo com que poucas lideranças defendam uma reeleição.

Comentam os próprios aliados do tucano, que ao tomar conhecimento da CPI, Taques teria tido um acesso de bravata - prometendo que iria “pra cima dos deputados”. Porém, ao consultar sua equipe jurídica, tomou conhecimento que a CPI não é brincadeira e ele está em uma “enrascada”.

Num primeiro momento, Taques teria consultado um ex-secretário sobre o assunto, o tal ex-secretário teria dito para não se preocupar. No entanto, ao consultar quem entende de direito público, foi alertado da gravidade do problema que terá com as “pedaladas” do governo. Lembrando, que a ex-presidente da República, Dilma Rousseff, em decorrência de pedaladas sofreu impeachment. O descumprimento à aplicação de dispositivos regidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) pode implicar em conduta típica de crimes de responsabilidade.

Por conta disso, Pedro Taques terá que ter “jogo de cintura”, “humildade” e ainda, terá que contar com ajuda e fidelidade do presidente da Assembleia, deputado Eduardo Botelho (PSB), para reverter a situação junto aos demais parlamentares. Caso contrário, o sonho de reeleição poderá se transformar num pesadelo.

O DEM já está articulado com o PP de Blairo Maggi, em nível nacional para lançarem o presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia, à Presidência da República. Diga-se de passagem, que o deputado federal Fábio Garcia, que já está com os pés no DEM, também está bem alinhado com Maia.

Diante desta conjenctura, o DEM vai precisar de um palanque forte em Mato Grosso, e o melhor nome e com poder de aglutinar hoje, é Jaime Campos, que também já externou diversas vezes que o compromisso com Taques era para a primeira eleição. Por enquanto, o quadro para o governo de Mato Grosso está indefinido e muita coisa vai acontecer. É aguardar até fevereiro quando o DEM fará convenção nacional, para definir o quadro no Estado. Enquanto isso, Jaime Campos "navega" por águas tranquilas e ondas favoráveis, basta aguardar!

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