O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo demonstrou preocupação com a possibilidade de ampliação da disseminação da Covid-19 na festa de Réveillon que acontecerá em Chapada dos Guimarães (a 67 km de Cuiabá). Segundo Gilberto, o momento ainda é de “sacrifício” e recomendou “evitar” grandes aglomerações.
“Eu prefiro que se evite, que haja um sacrifício, nós estamos com 58% da nossa população com duas doses, temos um caminho longo a percorrer até 90%, então a gente escolhe os riscos que queremos correr, queremos ficar vulneráveis ao aponto que já estivemos nessa pandemia, ou se nós queremos ainda um sacrifício de todos nós, indistintamente, usarmos máscara, evitar as grandes realizações, enfim para voltar ao normal”, opinou Gilberto.
Indagado se fará uma orientação de forma oficial ao prefeito Osmar Froner (MDB) ou à Secretaria Municipal de Saúde de Chapada dos Guimarães, Gilberto afirmou não ser necessário, segundo ele, todos têm conhecimento do risco.
Eu tenho preocupação com toda medida que possa estimular a ampliação da disseminação do vírus
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“Eu acho que o secretário de saúde e o prefeito estão mais que orientados e sabem do risco que tem as decisões que tomam, como eu já disse, foi eleito, está investido no cargo tem autonomia para tomar essa decisão e tem também essa responsabilidade pelas consequências. Não há essa necessidade de eu pegar o telefone e dizer para o prefeito ou o secretário o que fazer, cada um vai tomar sua decisão e se responsabilizar por isso”.
Gilberto também foi questionado sobre as decisões dos prefeitos em relação à exigência de apresentação do cartão de vacinação contra a Covid-19. Sobre a questão, Gilberto declarou que “qualquer decisão radical sem estudo científico nesse momento não é recomendável”
“Tudo na pandemia, na minha percepção devia ser feito com base científica, com aquilo que os especialistas falam sobre o assunto e normalmente essas decisões ela leva em consideração a análise territorial, generalizar uma decisão ou de flexibilizar, ou de proibir sempre é perigoso. Então eu acho que seria prudente nesse momento não tomar uma decisão dessa natureza enquanto o próprio país não tem uma decisão disso”, declarou o secretário estadual de saúde.
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