O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) comentou sobre a pesquisa Quaest, divulgada no início desta semana, que projetou diferentes cenários para a disputa presidencial de 2026. A declaração foi feita aos jornalistas durante a sessão da Assembleia Legislativa na quarta-feira (5), com base nas informações da pesquisa.
Segundo os dados, o presidente Lula aparece como favorito em todas as projeções, mas o nome que causou surpresa foi o do cantor sertanejo Gustavo Lima, um dos mais bem colocados da direita.
Cattani expressou sua opinião sobre o cenário atual, afirmando que não se pode mais eleger “um tiririca da vida, né?”, disse.
“Eu não acredito que você possa continuar nessa vibe que nós temos no país de eleger pessoas que estão ligados à mídia. [...] Você tem que começar a eleger pessoas que tenham capacidade de realmente gerenciar o país”, declarou.
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Questionado pelos jornalistas se Gustavo Lima, conhecido por suas declarações de apoio ao ex-presidente Bolsonaro e alinhamento com a direita, seria o representante dessa ala política, Cattani afirmou de forma enfática que apenas um nome pode ser considerado representante da direita no Brasil.
“A única pessoa que representa a direita no Brasil, a nível nacional, chama-se Jair Messias Bolsonaro”, declarou.
O parlamentar também se mostrou cético em relação aos dados apresentados pela pesquisa “Não sou muito fã de acreditar em pesquisa. Já me enganei muito com elas.” Ele, no entanto, reconheceu que, caso o cantor sertanejo viesse a ser eleito, a Democracia permite que qualquer brasileiro com a idade mínima necessária concorra. “Todo brasileiro pode concorrer a qualquer cargo público. Se ele vai ser bom, não só o tempo dirá”.
A respeito do fato de nenhum nome ter sido escolhido como sucessor de Jair, e como isso poderia enfraquecer o núcleo político, Cattani respondeu de forma provocativa declarando que existem três nomes na sigla. “Jair, Messias, Bolsonaro”, afirmou.
Bolsonaro, no entanto, não pode ser candidato pois o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou a inelegibilidade do ex-presidente da República por oito anos, contados a partir das Eleições de 2022, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por reunião convocada com embaixadores.
No entanto, o ex-presidente Bolsonaro não pode concorrer nas próximas eleições, já que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou sua inelegibilidade por oito anos, devido a abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, relacionado a um evento com embaixadores. A inelegibilidade começou a ser contada a partir das eleições de 2022.
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