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Política Sexta-feira, 16 de Março de 2018, 15:49 - A | A

Sexta-feira, 16 de Março de 2018, 15h:49 - A | A

Entrevista

“Feijoada indigesta” na casa de Taques foi responsável por DEM deixar a base do Governo, diz Júlio

Edina Araújo & Adriana Assunção/VG Notícias

VG Notícias

Júlio Campos

“Feijoada indigesta” na casa de Taques foi responsável por DEM deixar a base do Governo

O afastamento dos democratas do governador Pedro Taques (PSDB), começou na feijoada oferecida pelo tucano, em sua residência, classificada pelo ex-governador Júlio Campos como “indigesta”.

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“A feijoada, eu acho que foi uma infelicidade dele, aquele dia foi o primeiro passo que ele teve para ficar sem o DEM, porque chamou lá o Jaime Campos que não é o Jaime que representa o DEM, o DEM tem uma Comissão Executiva, e o Jaime Campos é um deles, nó mínimo tem que chamar o presidente do partido que é o deputado Dilmar, talvez, se quisesse uma deferência, me chamar também que eu ainda tenho um comando muito grande nas bases partidárias não é na cúpula, o cidadão do interior, o chefe político do interior etc”, externou Júlio.

Questionado sobre as críticas ácidas que tem feito ao governador Pedro Taques, Júlio Campos disse que é preciso separar. “O Júlio Campos institucional um, o Júlio Campos político que hoje eu me considero oposição do atual governador porque eu realmente não acredito no sucesso do seu governo, acho que o que ele tinha que cumprir já cumpriu e esses últimos sete meses que restam de mandato não é o suficiente para ele colocar o Estado em ordem para ele terminar merecendo um segundo mandato”, disse o democrata.

Para Júlio Campos, Taques colocou muita gente ruim de trabalho em seu governo e reafirmou que o governador não tem diálogo. “Com muita gente ruim de trabalho, muita gente que não tinha preparo para sequer ser terceiro escalão é do primeiro. Ele não tem diálogo, sem lealdade, sem companheirismo. Por isso que eu falo que ele não merece reeleição, não sou apenas eu que falo isso, todos os aliados de primeira campanha estão fora hoje, então, tem algo de errado com ele, aquela classe política restou poucos, mas da classe política não tem ninguém lá dentro”.

Júlio Campos destacou que o governo de Taques não é desonesto. “O governo dele (Taques) desonesto não falo, roubalheira patifaria não, isso não. Teve alguns problemas como todo governo tem, mas não é nada que venha sujar a figura do governador Pedro Taques, que eu saiba nada que comprometa o cidadão Pedro Taques”.

Segundo o democrata, agora passou da hora de o DEM ser prestigiado pelo governo de Taques. “Já não temos tanta necessidade de ser prestigiado pelo governo, vamos ter ares próprio, com isso coincidiu com o desejo do Diretório Nacional lançar candidatura própria e exigir que nos Estados que tenha viabilidade lançar candidato. Então, ficamos livres, leves e soltos, já que também não tínhamos ninguém para pedir demissão. O DEM não teve nem a Secretaria de Esporte, que tem uma merreca de orçamento, então não temos compromisso”.

Quanto ter se referido ao governador como “troço”, Júlio Campos disse que jamais usou o termo pejorativamente. “É um termo cuiabano, jamais pejorativamente iria chamar o governador, eu acho que ele como promotor, como procurador da República é excelente, como advogado, como jurista entende bem, mas como governador deixou a desejar”.

Sobre as declarações do presidente da Executiva Estadual do PPS, secretário de Educação do Estado, Marcos Marrafon (PPS), que o ex-governador Júlio Campos representa o “velho jeito de fazer política”, o democrata afirmou que não vale a pena responder as declarações do secretário.

Conforme Júlio Campos, o secretário ainda não saiu dos “cueiros” par discutir política com seu grupo. “Com relação ao professor Marrafon, com todo respeito que ele merece, não é homem de estar discutindo conosco, fazendo esse tipo de bla bla bla, eu acho que nem merece resposta da minha parte porque está em um nível muito pequeninho, ele está limpando o cueiro ainda, usando o cueiro ainda”, disse o democrata.

Quanto Marrafon ser presidente do PPS, Júlio Campos foi mais ácido e afirmou que o PPS é uma falácia, formado por assessores com DAS, pagos pelo governo do Estado. “Não existe PPS. O PPS é uma falácia, é quatro ou cinco assessores remunerados que ganham salários do governo. O PPS existiu enquanto Percival Muniz era presidente, mesmo só tendo ele e mais meia dúzia de gatos pingados era um partido respeitado, Percival é um líder que já foi candidato a deputado estadual várias vezes, já foi deputado estadual constituinte, prefeito de Rondonópolis três vezes, um estrategista político eleitoral inteligentíssimo que merece respeito. O PPS mesmo pequeno, mas liderado por Percival tinha uma força política. Agora, o PPS com Marrafon é um PPS de cozinha do Palácio, ele está lá fazendo o que o Pedro Taques manda”, finalizou.

 

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