O senador Carlos Fávaro, presidente do PSD em Mato Grosso, afirmou que Lula foi o melhor presidente da República - e destacou que fez mais aos brasileiros e mato-grossenses do que o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Segundo ele, este é um dos motivos para apoiar Lula com o deputado federal Neri Geller (PP). A declaração de Fávaro nessa terça-feira (19.07), foi em entrevista ao jornalista Geraldo Araújo, no programa no ar.
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Fávaro enfatizou que como representante da população mato-grossense escolheu seu caminho - e os números são inegáveis se comparados a gestão Lula em 2002 e a atual gestão de Jair Bolsonaro (PL). “Nós temos que escolher os caminhos, a política não é nada mais que um momento que se planta esperança no coração do cidadão para que dias melhores virão através do seu representante”.
O senador explicou que a cada eleição, os presidenciáveis apresentam suas narrativas, e disse que em outubro isso vai acontecer também, mas como uma diferença, agora será possível a população comparar os dois Governos, e nessa polarização que ficou a eleição, a sociedade vai comparar quem foi o presidente Lula e como está sendo o presidente Bolsonaro.
Carlos Fávaro argumentou que seu papel será trabalhar e dar voz ao povo, dar voz à aquelas pessoas que desejam expressar que a vida deles eram melhores no Governo Lula, mas, que não podem por causa dessa 'milícia' que existe hoje de redes sociais, os talibãs do Whatsapp que tentam manchar a imagem das pessoas que pensam diferente. “Mas vamos respeitar quem pensa diferente, mas vamos colocar o contraponto e vamos mostrar isso e dar voz a sociedade”.
Questionado sobre uma candidatura própria do PSD, à Presidência da República, o senador lembrou que o PSD nacionalmente buscou candidatura própria, até porque acredita que partido é feito para disputar eleição. “O nosso presidente Kassab buscou muito candidatura, nós escolhemos Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso para ser nosso candidato e fizemos o pré-lançamento da candidatura dele, mas o Rodrigo como um bom mineiro e estadista tomou a decisão certa em desistir”.
Conforme Fávaro, nesta eleição polarizada se ele [Pacheco] fosse candidato a presidente não deixando à Presidência do Congresso, qualquer atitude que tomasse seria tachado como populista, estaria usando o Congresso Nacional para atrapalhar os concorrentes como candidato a presidente da República.
“Ele buscou e está buscando o papel de pacificador de equilíbrio entre os Poderes, por isso ele desistiu de ser candidato. Eu fui liberado pelo partido e vou fazer o contraponto, vou trabalhar e dar voz a tantos mato-grossenses que talvez tenham vontade de falar que querem votar no presidente Lula, eu vou ajudar eles”, finalizou Carlos Fávaro.
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