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Política Sexta-feira, 08 de Outubro de 2021, 15:19 - A | A

Sexta-feira, 08 de Outubro de 2021, 15h:19 - A | A

sobre combustíveis

Fagundes avalia que questões políticas podem “barrar” aprovação da unificação do ICMS

Congresso quer aprovar unificação de alíquotas do ICMS sobre combustíveis

Lucione Nazareth & Kleyton Agostinho/VGN

VGN / VG Notícias

VGN; Wellington Fagundes; vacina; Covid-19; projeto de lei; Parque Industrial de Animais; produção; Brasil

 Fagundes defende  unificação de alíquotas do ICMS sobre combustíveis

 

 

O senador por Mato Grosso, Wellington Fagundes (PL) afirmou nesta sexta-feira (08.10) que as questões políticas, principalmente com aproximação das eleições de 2022, e o fim do Governo Bolsonaro podem atrapalhar na aprovação da proposta que pretende unificar cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis.

Em entrevista à imprensa, Fagundes declarou que defende uma ampla mudança na política tributária do Brasil, principalmente relacionado a cobrança de impostos, mas que essas mudanças pontuais, como a Câmara dos Deputados propôs, deve ser debatida e votado em início de Governo e não em final em as questões políticas podem atrapalhar o rumo das discussões.

“Tudo que é Reforma Tributária em final de Governo é complicado. Acho que a Reforma tem que ser no início do Governo. Isso foi mais uma oportunidade perdida. (...) Já está todo mundo pensando nas eleições do ano que vem. Então tudo que é votado exerce, a pressão de um ou de outro dificulta porque o Brasil é muito grande e as diferenças regionais são muito grande”, declarou o parlamentar.

Segundo ele, é necessário avançar nas reformas levando em consideração que a carga tributária no Brasil está muito alta, pelo fato do grande “volume de impostos, e da burocracia”.“Para arrecadar, o Governo gasta muito. Então nós temos que simplificar sim. Eu só não acredito que nós vamos ter muitos avanços. Eu pessoalmente entendo que simplificar facilita a vida do contribuinte, assim como facilita mais para os Governos porque vai ter mais eficiência”, disse.

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O senador revelou que defende a unificação do ICMS, mas também outros modelos tributários para reduzir impostos, como por exemplo, o imposto único - é uma proposta de Reforma Tributária que propõe a substituição, no Brasil, de todos os tributos por apenas um, sobre movimentação financeira, cobrado sobre cada parte de uma transação bancária (débito e crédito).

“Eu inclusive defendo não só a unificação do ICMS, mas defendo também o imposto único. Está provado que este sistema de arrecadação é muito eficiente, praticamente acho ele elimina a sonegação porque hoje todo mundo depende de trabalhar com a moeda virtual, dificilmente está com o dinheiro na mão. A arrecadação através da movimentação financeira é muito eficiente. Quando todos pagam é possível diminuir a carga tributária, mas infelizmente hoje no Brasil a sonegação é muito grande. E quem sonega? São os grandes”, finalizou.

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