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Senador Wellington Fagundes (PR)
O senador Wellington Fagundes (PR-MT), afirmou que está com disposição para concorrer ao governo do Estado em 2018. O senador citou alianças com partidos que destacaram como oposição ao governador Pedro Taques (PSDB), como MDB, PP, PTB e PSB.
“É importante registrar que nós do PR, MDB, PP, PTB e o PSB, que agora e inclusive está sobre uma possibilidade de uma intervenção, nós construímos um núcleo de oposição. Nós do PR, somos oposições durante as eleições, principalmente, o PR e o MDB com os partidos que faziam parte daquela coligação. Então esse núcleo nosso é o núcleo do diálogo”, afirmou o senador durante entrevista a Rádio Capital FM, nesta quinta-feira (12.04).
Fagundes ressaltou que o partido sempre foi oposição ao governador Pedro Taques (PSDB), entretanto, apesar da disposição - alertou que somente as convenções dirão quem serão os candidatos. “Já coloquei a minha pré-disposição dentro do núcleo, a minha pré-disposição de zero a 10 é 10, agora as convenções é que dirão quem são os candidatos. ”
Quanto uma possível unificação com o DEM e o PSD, partidos que formaram a base do governo do Estado -, e atualmente demonstram caminhar em oposição, Wellington Fagundes afirmou que está disponível para formar alianças. “Nós não temos dificuldade, nós não vetamos nenhum partido, não vetamos nenhum segmento social do Estado, eu acho que se for uma aliança para construir, fortalecer para trazer essa segurança à população, todos são bem-vindos. ”
Fagundes garantiu que o PSD tem grande possibilidade de caminhar com ele, no projeto a majoritária, após o rompimento do ex-vice-governador Carlos Fávaro com o governador Pedro Taques.
“O PSD hoje nós temos grandes possibilidades de caminharmos juntos, esses partidos que estiveram no governo, nós tivemos agora pouco o vice-governador renunciando a condição de vice-governador, é a primeira vez no Estado de Mato Grosso, dado as explicações que ele tem colocado, a dificuldade na relação do governador com o vice-governador, assim como esses outros partidos, lideranças expressivas. ”
O senador afirmou também que vem conversando com o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, na qual relatou falta de apoio do governo junto ao município.
“Infelizmente o governo do Estado, não tem cumprido com a política do municipalismo, em praticamente todos os programas, o governo não tem conseguido repassar os recursos para o município. No final do ano, o governo desviou os recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) colocando a grande maioria dos municípios de Mato Grosso na condição de inadimplência ”, concluiu.
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