O deputado estadual, Fabio Tardin, popular Fabinho (PSB), evitou opinar sobre a necessidade de intervenção estadual na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, alegando que não conhece com profundidade os problemas da saúde da Capital como conhece de Várzea Grande. Porém, ele defendeu a "união entre Estado e município" para resolver problemas do setor.
“Isso é uma questão da Justiça. Eu acredito que a Justiça irá decidir hoje. É lamentável a situação da saúde como um todo, não só de Cuiabá, Várzea Grande e do interior. Há uma dificuldade enorme no país todo. Eu não consigo fazer uma análise se uma intervenção vai ou não melhorar, mas a intervenção é sempre ruim. Seria bom que não houvesse necessidade de discutir intervenção, essa é a realidade”, declarou o parlamentar.
Quem vai fazer esse juízo é a Justiça
Contudo, o parlamentar reconheceu que os problemas na saúde de Cuiabá causam superlotação nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do Cristo Rei e do Ipase, bem como, no Pronto-Socorro. Segundo Fabinho, a saúde tem que funcionar tanto na Capital como em Várzea Grande.
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“Infelizmente a saúde teria que funcionar como um todo, principalmente Cuiabá e Várzea Grande, ligadas pelo Rio Cuiabá, então, se em um lugar está ruim as pessoas irão procurar as unidades de saúde mais próxima e por isso há essa superlotação. Por isso, temos que melhorar de uma vez por todas a Saúde, não só de Várzea Grande, mas também de Cuiabá”, declarou o deputado.
Questionado sobre a proposta para unir as Comissões de Saúde da Câmara de Cuiabá e da Assembleia Legislativa (AL/MT), Fabinho afirmou que soube pela imprensa. Entretanto, apontou a necessidade de esperar a decisão do TJ/MT sobre a intervenção. “Eu vi isso pela imprensa, infelizmente não conheço a fundo, e quando não conheço eu me reservo a não comentar. Para falar da saúde, temos que aguardar a decisão do TJ. Temos mesmo é que unir e melhorar a saúde da Educação”, declarou.
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