O presidente da Câmara de Várzea Grande, vereador Fábio Tardin – popular Fabinho (DEM), em entrevista ao No Ar, na manhã de hoje (13.09), afirmou que o prefeito Kalil Baracat (MDB) colocou pessoas ‘incompetentes’ para gerir o Departamento de Água e Esgoto (DAE/VG), e por isso está este caos de falta de água em diversos bairros do município.
Segundo o vereador, a população está sofrendo, pecando e pagando com a incompetência de gestores que estão aí sem ter compromisso nenhum com Várzea Grande, pois chega sexta-feira eles vão embora para Cuiabá em seus condomínios luxuosos e se esquecem dos problemas de Várzea Grande.
Questionado se fosse presidente do DAE que atitude tomaria, Fabinho disse que colocaria os servidores que lá estavam na gestão passada da ex-prefeita Lucimar Campos (DEM). “Tinha reclamação de água? Tinha, mas não era desta tal maneira. E, diga-se de passagem, que nem sei quem eram os servidores”.
Indagado ainda se não estariam ocorrendo “boicotes” por parte dos antigos funcionários do DAE, dado os números de incidentes que têm ocorridos na autarquia, o parlamentar diz não acreditar, pois, para ele o DAE é sucateado, as redes são cheias de gambiarras, e as pessoas têm que entender. Porém, eles [Prefeitura de Várzea Grande] ‘importaram’ um diretor lá de Cuiabá para Várzea Grande. "E ‘importaram’ outro, e a nomeação saiu hoje no Diário".
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Segundo Fabinho, essas pessoas não conhecem nada em Várzea Grande. “As pessoas não conhecem, se falar para ele ir para o Ouro Verde é capaz de ele ir no Parque do Lago, não sabem a realidade de Várzea Grande, e é complexa, e quem sofre com a incompetência dessas pessoas é o povo várzea-grandense”.
Fabinho citou um ocorrido nesse final de semana, quando tentou ajudar moradores de um bairro que estavam sem água há nove dias. Ele contou que conseguiu com um empresário da região três caminhões-pipa, no entanto, a água não foi possível, pois no DAE precisava de uma autorização do diretor, mas nem ele e nem mesmo o prefeito Kalil atenderam ao telefone.
O democrata ainda defendeu seu posicionamento de que a única solução para o problema da falta de água em Várzea Grande seria a privatização do DAE. Segundo ele, deu certo em outras grandes cidades, onde o resultado foi de 90% a 95% dos problemas resolvidos.
Fabinho citou como exemplo, a Capital que diminuiu bastante o problema da água, depois que a Prefeitura de Cuiabá privatizou e a concessionária Águas Cuiabá assumiu. “Não melhorou 100%, mas a privatização foi o caminho. Além disso, hoje tem o marco regulatório, que é bem mais fácil para fazer uma privatização, porém tem que ter coragem de iniciar, igual Cuiabá fez”, avaliou ele.
Tardin encerrou a entrevista afirmando que acredita que até o final os problemas fiquem mais tranquilos, mas reforçou que vai continuar lutando para conseguir a privatização do DAE, alegando ser o único caminho para Várzea Grande. “Infelizmente as pessoas ainda não entenderam, pois, alguns que estão aqui no ‘poder’ chega final de semana eles vão embora para Cuiabá e aí se esquecem de Várzea Grande. Esse é o pior problema que estamos enfrentando nesse exato momento, acredito eu", concluiu Fabinho.
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