O ex-ministro da Ciência e Tecnologia Marcos Pontes (PL), eleito senador por São Paulo, criticou nessa quinta-feira (15.12) a Proposta de Emenda à Constituição da Transição (PEC 32/2022) – chamada de PEC da Transição -, que exclui R$ 145 bilhões do teto de gastos, e que a justificativa de manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600 [que voltará a se chamar Bolsa Família], “não cola” para aprovação da matéria.
Marcos Pontes disse que ao longo dos quatro anos que esteve no Governo de Jair Bolsonaro (PL) a principal preocupação dos ministros era “manter o teto de gastos” e desta forma dar uma “segurança fiscal”.
“Nós trabalhamos durante os quatro anos para manter o teto de gastos para se ter uma segurança fiscal do país e o mercado respondeu muito bem. Agora quando você fala desta PEC, da extrapolação do teto, veja como o mercado tem reagido, basta apenas olhar os números”, declarou.
O senador eleito apontou que a busca por “investimentos” é o melhor caminho para que o Governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) consiga cumprir com as promessas de campanha, e não por meio de uma PEC na “canetada”.
“Você consegue atender o social. Quando você consegue investimento para esse setor, ele melhora tudo, e você consegue reduzir custos, melhorar eficiência dos sistemas, sem extrapolar os gastos. É necessário fazer isso para aumentar os R$ 200 a mais no Bolsa Família, talvez seja. Agora aumentar R$ 200 não pode trazer com ele todos outros fatores em indexação por meio de uma PEC”, finalizou o ex-ministro.
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