O ex-governador, Júlio Campos (DEM), ao avaliar a vitória do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) nesse domingo (28.10), classificou o fato como um “vendaval” ou um “fenômeno”.
Ao oticias, Júlio Campos afirmou acreditar que ele fará um bom governo: “Eu mesmo dei meu apoio no primeiro turno, e dei novamente no segundo. Entre voltar à quadrilha do PT e tentar uma renovação, eu voto em Bolsonaro. Mesmo com algumas restrições, Bolsonaro ainda é bem melhor para o Brasil, vai ser uma experiência nova. Eu acredito que ele fará um bom governo, vamos torcer”, afirmou Júlio Campos, dizendo que a vitória de Bolsonaro já estava prevista.
Segundo o democrata, as eleições de 2018 desconstruiu a forma tradicional de fazer política e atribuiu às redes sociais a responsabilidade de levar dois novatos ao segundo turno: “Eu acho que essas eleições presidenciais foram às eleições mais estranha do Brasil, os melhores quadros ficaram fora, os mais preparados, os candidatos com mais experiência não foram para o segundo turno. Foram dois novatos na política Nacional, de um lado, meu colega meu amigo, Jair Bolsonaro e de outro o professor Fernando Haddad, que substituiu Lula no PT”, relatou.
Segundo Júlio Campos, os meios de comunicação como televisão, rádio e jornal foram desmoralizados pelas redes sociais: “Essa campanha foi uma campanha diferente, com fake news, dificuldades financeiras de gastos. Está provado que desmoralizou os meios de comunicação, televisão, rádio e jornal. Os três veículos de comunicação não apitaram nada nessa eleição, porque o Geraldo Alckmin tinha cinco minutos de televisão, rádio e toda a imprensa, não conseguiu passar de 4% dos votos. Bolsonaro que tinha oito segundos, que nem dava para falar: alo eu sou o Bolsonaro - chegou com a maior votação e quase ganhou no primeiro turno usando as mídias sociais.”
Em Mato Grosso, o democrata citou como exemplo do “efeito” Bolsonaro, a eleição da juíza aposentada Selma Arruda (PSL), que inicialmente ninguém acreditava e acabou eleita a primeira vaga ao Senado, com uma votação expressiva: “Aqui mesmo, no começo ninguém acreditava na juíza Selma, e ela terminou sendo eleita com uma grande votação.”
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