A empresa Serpel Comércio de Alimentos Ltda- ME, cujo nome fantasia é Mercado Líder, instalada na avenida Mato Grosso, no bairro Mapim, em Várzea Grande, uma das denunciadas pelo Ministério Público Estadual por esquema com a Assembleia Legislativa de Mato Grosso, é conhecida no município por vender para a Câmara de Vereadores. Em duas oportunidades, a empresa atendeu a Casa de Leis. Uma na gestão do vereador Antônio Gonçalo Pedroso Maninho de Barros (PSD), - popular Maninho, e de Waldir Bento (PMDB).
Em 2012, menos de cinco meses para terminar o mandato, Maninho, por meio da carta-convite número 004/2012, o parlamentar comprou duas toneladas de açúcar, conforme extrato de contrato 10/2012 publicado no Jornal dos Municípios (AMM) em 20 de agosto de 2012. Clique aqui e confira matéria relacionada.
Em 2013, sob a gestão de Waldir Bento, a Serpel forneceu conforme empenho 83/2013, R$ 2.013,00 com açúcar, sendo 44 pacotes de dois quilos cada, ao custo de R$ 45,75. Além de açúcar, o presidente comprou 5.100 litros de água mineral (255 garrafões de 20 litros cada), 100 litros de água sanitária, 180 litros de desinfetante, entre outros materiais de limpeza, o total da compra custou R$ 7.400,00 aos cofres.
Na época, alguns itens chamaram atenção pelo preço, a exemplo de um bule e porta coador de café. A Câmara pagou R$ 43,64 por um bule e R$ 37,44 por um porta coador– valores acima dos praticados em outros supermercados. Clique aqui e confira matéria relacionada.
De acordo com registro na Junta Comercial do Estado (Jucemat), os proprietários da empresa Serpel são Clarice Pereira Leite Nassarden e Jeanny Laura Leite Nassarden. A Serpel foi aberta em 13 de dezembro de 2007 com capital inicial de R$ 50 mil.
“Operação Imperador” - Conforme denúncia do MP, mesmo não tendo participação efetiva nos processos licitatórios fraudulentos, a empresa SERPEL COMERCIAL DE ALIMENTOS LTDA, foi beneficiária do dinheiro público desviado, sendo destinatária, conforme apresentado, do montante não atualizado de R$ 1.013.891,00 milhão, que atualizado atinge o montante de R$ 1.393.470,69 milhão.
A investigada Jeanny Laura, na condição de sócia da empresa SERPEL COMERCIAL DE ALIMENTOS LTDA., tirou proveito dos valores públicos desviados e “lavou” parte dos recursos amealhados ilicitamente.
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