O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou durante ao vivo, nesta terça-feira (08.03), que não irá seguir o decreto do Governo de Mato Grosso — mas o uso de máscara em ambientes fechados será facultativo, daqui a alguns dias, caso os números relativos à covid-19 se mantenham satisfatórios. Ele lembrou que o prefeito interino, José Roberto Stopa (PV) editou um decreto desobrigando o uso de máscara em lugar aberto e ele não revogou.
Emanuel Pinheiro destacou que sempre preferiu atuar com prudência e responsabilidade, mesmo que tivesse que tomar decisões duras ao longo da pandemia. “Desde o começo desse pesadelo que é a pandemia, que vitimou e dilacerou muitas famílias, eu sempre tenho me pautado pela prudência, pela responsabilidade e sempre priorizando o direito à saúde e à vida das pessoas. Sempre! Às vezes tomando muitas decisões que eu não gostaria de tomar. Mas, como prefeito da Capital, a responsabilidade e a honra de sentar nesta cadeira, me faz ter tomado algumas decisões, sempre orientado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde, além do nosso Comitê de Enfrentamento à Covid-19, formado por técnicos gabaritados, especialistas da Prefeitura de Cuiabá”.
Emanuel citou números de imunizados e afirmou que Cuiabá é “um case de sucesso na vacinação”. Segundo ele, 96% das pessoas com mais de 18 anos receberam a primeira dose de vacina contra Covid-19 — e que 90% do público-alvo com mais de 18 anos já estão completamente imunizados. Entre os adolescentes (12 a 17 anos), 70% já tomaram a primeira dose e cerca de 50% a segunda dose. Já nas crianças de cinco a 11 anos a vacinação teve uma evolução, saindo de 14% de vacinação com a primeira dose para 27%.
“Nossos números são altamente satisfatórios, mas, ainda não nos permitem hoje retirar as máscaras. Não se resolve a pandemia por decreto, não é assim. Então, deixa a população cuiabana, participativa, politizada, inteligente, zelosa, deixa cada um decidir por si qual a melhor forma de enfrentar o vírus. A tendência é em poucos dias colocar como facultativo e cada cidadão decida qual a melhor forma de se defender, de proteger a si e a sua família da covid-19”, enfatizou o prefeito.
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