O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB,) durante a videoconferência organizada pelo presidente da Associação Mato-Grossense dos Municípios - AMM, Neurilan Fraga, nessa terça-feira (16.06), reforçou a necessidade da união de toda classe política no combate à pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19).
A convocação da reunião, antes pautada pela “briga” política e troca de acusações sobre suposta “falta de liderança” do governador Mauro Mendes (DEM) na pandemia, tomou um caminho diferente, após a reunião entre os gestores na última segunda-feira (15). Emanuel que estava em Brasília ressaltou a importância dos gestores atuarem como políticos estadistas para combater com união a pandemia do coronavírus em Mato Grosso.
Emanuel disse que devido ao viés eleitoral muitos prefeitos devem estar sendo "atacados injustamente" de forma irresponsavel. "Precisamos nos dar as mãos para ver como o interior pode contribuir contra a Covid-19".
“Abordei aos colegas prefeitos as ações que estamos realizando em Cuiabá e também falei sobre a produtiva reunião com o governador Mauro Mendes, que resultou no aumento dos leitos de UTI na região metropolitana de Cuiabá. Estamos enfrentando a maior crise sanitária da nossa geração, Cuiabá por ser a capital se torna referência em atendimento para muitos pacientes do interior, por isso a união de todos os municípios é pelo bem comum de todos os mato-grossenses”, postou Emanuel em sua rede social.
O presidente da AMM, Neurilan Fraga, que se reuniu no período da manhã com o governador e organizou a reunião com os prefeitos falou sobre o caos na saúde de Mato Grosso. Segundo ele, a união entre os gestores deve alinhar um plano de ação para melhorar a saúde de todas as cidades de Mato Grosso, bem como orientações sobre prestação de contas dos gastos com a pandemia.
“O prefeito de Cuiabá está preocupado porque as demandas da área da saúde que termina vindo para Cuiabá. O objetivo é traçar um alinhamento de ações discutirmos o que fazer para combater o vírus, salvar vidas e evitar mortes. Trabalharmos juntos, unir forças para superar esse momento difícil”, disse Neurilan que completou: "Vamos fazer um documento dessa negociação. Vamos oportunizar que cada prefeito possa sugerir o que poderá fazer nesse enfrentamente. Não vamos discutir somente assuntos sanitários, mas também sobre gastos", disse Fraga ressaltando também sobre prestação de contas: "Vocês estão vendo operações e mais operações da Polícia Federal".
Também foram destacadas na reunião que o auxílio financeiro emergencial do Governo Federal aos municípios não é suficiente para as Prefeituras manterem todas as ações de atendimento à população. Outro assunto discutido foram as restrições das atividades econômicas que provocaram queda na arrecadação de receitas como o ICMS, ISSqn, FPM e outras.
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