O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (06.12) afirmou que os vereadores da base governista que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Medicamentos vencidos, têm “total liberdade” para atuar na Comissão.
Preside a CPI o vereador Lilo Pinheiro, com relatoria do vereador Marcus Brito (PV), Lilo Pinheiro (PDT). Ambos compõem a base do Poder Executivo na Câmara de Cuiabá.
“Primeiro eu não peço para ninguém me brindar, eu não preciso de blindagem porque não faço nada errado, não patrocino nada errado e não determino a ninguém da minha equipe que faça nada errado, então os vereadores têm total liberdade”, declarou o prefeito ao ser questionado sobre possível indiciamento.
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Emanuel também argumentou que incentivou os vereadores a investigar para ajudar a resolver as dificuldades da gestão em relação aos medicamentos vencidos. O gestor argumentou que medicamentos vencidos como os encontrados no Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos (CDMIC) são um problema crônico na Capital.
“Eu que estimulei a criação dessa CPI tanto é que a minha base a maioria na CPI eu que estimulei com intuito de ajudar a resolver um problema crônico, o que a décadas afeta Cuiabá que é a problemática do abastecimento de medicamentos e insumos da Capital, a décadas isso existe, é um problema crônico, que eu estou tendo a coragem de enfrentar, ser transparente e vou ajudar resolver, nós vamos avançar nessa área também”, declarou o emedebista.
Entretanto, sem citar nomes, Emanuel respondeu a declaração do vereador de Cuiabá, Coronel Paccola (Cidadania) - membro da Comissão -, que antecipou que relatório aponta provas da participação do prefeito em fraudes de licitação. “Pena que alguns vereadores prefiram o holofote, o espetáculo ao trabalho sério, produtivo, unindo o Executivo e o Legislativo para o bem comum que é a solução de grave problema para a nossa cidade”, declarou.
Já em relação à declaração do vereador Marcus Brito (PV) à TV Centro América e divulgada em um site da Capital, de que seria indiciado, Emanuel afirmou que o próprio parlamentar desmentiu. “O vereador desmentiu, só um site que divulgou que eu estaria, até porque não tem qualquer cabimento o envolvimento do meu nome nisso, mas ele mesmo desmentiu, me ligou e disse que só saiu em um site e que a entrevista dele foi distorcida, então, nenhum problema, nenhuma preocupação, estou tranquilo, o que eu quero e enfrentar e ajudar os problemas de Cuiabá”, encerrou.
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