As vereadoras de Cuiabá, Maysa Leão (Republicanos), Edna Sampaio (PT) e Michelly Alencar (União) apararam as arestas na Câmara Municipal em relação à exoneração, mediante comum acordo, da chefe de gabinete da vereadora petista, Laura Natasha de Oliveira.
A demissão da servidora negra e na condição de gestante, em pleno mês da mulher, resultou em uma reunião da Comissão de Direitos das Mulheres e em uma denúncia de violência política de gênero protocolada por Edna contra o vereador Dilemário Alencar (Podemos).
Segundo Michelly a explicação foi necessária porque, segundo ela, Edna não expôs somente a vereadora, mas a Casa de Leis. Já Maysa declarou durante a sessão desta terça-feira (07.03), que se preparou para a discussão.
“Discutimos com responsabilidade na Comissão. Foi gravada, a vereadora Edna foi ouvida, eu fui ouvida, a vereadora Michelly foi ouvida, sim nós exaltamos em alguns momentos, mas creio que isso faz parte. Tive o esclarecimento vindo da vereadora porque é uma situação pública e me dei por satisfeito”, disse Maysa.
Falar no mês da mulher é muito importante para mim, e não quero ficar fomentando essa rixa
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Michelly e Maysa Leão questionaram a vereadora Edna, que prestou esclarecimento à Comissão, informando que a demissão foi dialogada e negociada, em acordo multilateral, por parte da vereadora, da própria então chefe de gabinete, e dos demais assessores, na qual voltou ao seu cargo público efetivo de origem, na Prefeitura Municipal, e, por estar grávida, fez jus ao valor de sua remuneração pelo período da estabilidade, como manda a Constituição Federal.
VIOLÊNCIA POLÍTICA DE GÊNERO
Durante a sessão, Maysa Leão também manifestou contra os comentários e taques de um servidor da vereadora Edna Sampaio.
“Inclusive vereadora Edna, mandei no grupo, com Eduardo, uma pessoa que faz parte do mandato coletivo da senhora, que escolheu de todos os entes envolvidos na pauta, me atacar e passou muito tempo ali me marcando, me atacando e eu disse: Eduardo, esse é o último momento que falo com você. A partir do memento que você escolheu nessa história me colocar como algoz protagonista, eu vejo que está sendo movido pelo patriarcado, você escolheu uma mulher, e eu não vou debater com você porque você não detém meu respeito", disse a parlamentar.
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