O deputado estadual, Elizeu Nascimento (PL), em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (31.03), preferiu não se manifestar ao ser questionado sobre a operação deflagrada na manhã de hoje pela Polícia Civil, onde 81 policiais foram alvos de mandados de prisão temporária. O grupo de militares é investigado pela morte de 24 pessoas, com evidentes características de execução.
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De acordo com o deputado, ele não iria se pronunciar no “disque me disque”, e prefere se municiar de informações para poder dar uma resposta com conhecimento de causa. “Então não entro neste manifesto neste momento, pois não sei até o momento o que aconteceu”.
Ele ressaltou ainda, que não acompanhou o caso e nem procurou informações em sites, pois estava atendendo os servidores do Departamento de Trânsito (Detran), Socioeducativo, e tentando entrar num consenso, buscando fazer a instalação da Comissão de Trabalho para que poder cumprir essa missão que é emergencial.
“Nós temos 24 horas para fazer essa aprovação de todo esse pacote e resolver essa situação salarial dos servidores”, frisou ele.
Questionado se tiveram emendas ou substitutivo no Projeto de Lei, Elizeu disse que sim, substitutivo integral que equipara o salário dos policiais do Estado, Socioeducativo, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Polícia Penal.
Sobre o projeto correr o risco de pedido de vista pelos colegas parlamentares, Nascimento explicou que o Projeto original partiu do Governo, e quando parte do Executivo e vem para Assembleia, cabe à Casa de Leis fazer as modificações necessárias.
O deputado avaliou que não poderia partir da Assembleia Legislativa um projeto que onera o Estado, mas segundo ele, como veio do Governo cabe ao Legislativo tomar a decisão que ela achar pertinente.
Indagado se o projeto voltar para o Governo e ser vetado, devido o substitutivo, Elizeu acredita que corre sim o risco de ser vetado, mas ressaltou que os deputados estão ali para lutar pela valorização digna e real de acordo com aquilo que os servidores públicos merecem.
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