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Política Sexta-feira, 18 de Novembro de 2022, 13:40 - A | A

Sexta-feira, 18 de Novembro de 2022, 13h:40 - A | A

Derrotado nas urnas

Dr. Leonardo diz apoiar manifestações antidemocráticas e usa Supremo para justificar ausência

"Nos parlamentares estamos engessados pelo Supremo, não podemos participar das manifestações nos quartéis", disse Dr. Leonardo

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

Derrotado nas eleições de 2022, o deputado federal Dr. Leonardo (Republicanos) externou apoio as manifestações antidemocráticas em frente aos quartéis contrárias à vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ao justificar sua ausência nos atos, o deputado culpou o Supremo Tribunal Federal (STF). 

Ele condenou a “mordaça”, segundo ele, imposta pelo Poder Judiciário aos parlamentares. Porém, evitou comentar que manifestação pedindo que o Exército promova uma “intervenção militar” ou “intervenção federal” é crime contra o Estado democrático de Direito.

“É democrático, está acontecendo com ordem. A única dificuldade é que nós, parlamentares, estamos engessados pelo Supremo. Não podemos participar das manifestações nos quartéis, digamos assim, mas vi que está com toda calma e ordem, não tem arruaça. É manifestação de um povo que não está contente com o resultado, faz parte da Democracia”, disse.

Dr. Leonardo - que ocupa uma cadeira na Câmara Federal pelo voto popular - afirmou que o Brasil precisa se acostumar com as manifestações. “É constitucional a livre expressão. Espero que esse movimento de patriotismo fique enraizado no povo brasileiro. Eu fui do Exército, então, esses símbolos são muito importantes para nós”

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Segundo o deputado, há uma invasão das competências dos Poderes, feita pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) - que atuam quando provocados. Entretanto, livrou a Câmara, ou seja, os deputados da responsabilidade em promover a mudança, dizendo que cabe ao Senado “ter coragem para fazer o enfrentamento do tema”.

“Realmente o STF vem tentando Legislar, que não é função dele, vem saindo de sua competência. Isso tem que acabar. Eu acho que a Suprema Corte Americana é um grande exemplo de como se tem que seguir, como os poderes são respeitados. Lei é o Congresso Nacional, não é o STF, cada um no seu papel e realmente vejo passar dos limites”, opinou.

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