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Política Segunda-feira, 24 de Março de 2025, 10:20 - A | A

Segunda-feira, 24 de Março de 2025, 10h:20 - A | A

Por mais cinco anos

Dilma é reeleita com aval de Putin no comando do Banco dos Brics

A Rússia deveria indicar o próximo presidente após o término do atual mandato de Dilma, em julho de 2025.

Redação/VGN

A ex-presidente da República, Dilma Rousseff (PT), foi reeleita nesse domingo (23.03) para um novo mandato de cinco anos à frente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como Banco dos Brics. A confirmação se deu durante a reunião anual do Fórum de Desenvolvimento da China, em Pequim, com escolha unânime entre os países-membros do bloco.

De acordo com informações do site G1, o apoio decisivo veio da Rússia. O presidente Vladimir Putin, em declaração no ano passado, manifestou publicamente seu aval à permanência de Dilma no comando da instituição sediada em Xangai. A reeleição ocorreu apesar das regras de rotatividade do NDB, que previa que a Rússia deveria indicar o próximo presidente após o término do atual mandato de Dilma, em julho de 2025.

Putin justificou o apoio à reeleição em razão do atual conflito com a Ucrânia. Segundo ele, a nomeação de um russo para chefiar o banco poderia trazer desgastes diplomáticos ao NDB e dificultar a condução das atividades do banco, já que os países do Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – têm adotado posições de cautela diante da guerra.

“Com a Rússia em guerra, apoiar Dilma é garantir estabilidade ao banco. Sua liderança tem sido reconhecida”, afirmou o presidente russo em uma declaração divulgada pela Agência Brasil, vinculada à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Durante o evento em Pequim, Dilma reforçou a importância da cooperação entre o Brasil e a China e confirmou o avanço de projetos bilaterais, como a ferrovia transoceânica, que visa reduzir os custos de exportação entre os países. A presidente do NDB elogiou ainda a transformação econômica chinesa e defendeu maior protagonismo do “sul global”.

“Não é fácil tirar tantas pessoas da pobreza e, como sei que no meu próprio país, o Brasil, estamos tentando fazer o mesmo, não é fácil. Igualmente impressionante é a transformação da China de fábrica do mundo para um planalto de inovação”, declarou Dilma.

Críticas e tensões

Apesar do apoio unânime, Dilma tem enfrentado críticas internas no NDB, incluindo acusações de assédio moral. Além disso, a proposta de criação de uma moeda única dos Brics, defendida por ela e por lideranças como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem gerado tensão com os Estados Unidos, que ameaçam impor tarifas de até 100% sobre transações do bloco caso a ideia avance.

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