Sob o argumento de que deve economizar papel, a Câmara disponibilizará aos deputados computadores portáteis que, no entanto, não poderão ser transportados.
Ao custo de R$ 609,7 mil, a Casa comprou 539 tablets e está aproveitando o período de recesso parlamentar para fixá-los nas bancadas distribuídas pelo plenário.
Segundo a assessoria técnica da Câmara, optou-se pelos aparelhos por uma questão "arquitetônica": só eles caberiam nas bancadas.
Ao todo serão instalados 402 tablets no plenário, sendo 390 nas mesas, um em cada uma das tribunas e quatro na mesa da presidência. Os demais dispositivos serão destinados a setores como a taquigrafia, responsável pelo registros dos discursos.
"Sabe aquela pilha de papel que vocês costumam ver aqui no plenário? Isso vai acabar. Vai ser uma economia brutal de papel", afirmou o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).
Para que ocorra ampla adesão maciça aos novos mecanismos, a Casa vai colocar funcionários para orientar os parlamentares que tiverem maior resistência à nova tecnologia.
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