O presidente da Assembleia Legislativa (AL/MT), deputado estadual Eduardo Botelho (PSB), respondeu as críticas da colega Janaina Riva (PMDB), que acusou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), criada para investigar o governador Pedro Taques (PSDB), como “CPI de faz de conta”. Botelho disse ter ficado surpreso com a investigação e contestou a acusação da colega.
“Eu recebi a indicação dos parlamentares, para mim foi até uma surpresa. Agora, ela ser fictícia, eu não acredito que ela seja, e também, se ela está dizendo que foi feita para beneficiar pagamento de emendas também não acredito. Agora, eles têm essa semana para instalar a CPI, se não instalar ela será extinta, não sou eu que digo é o regimento que diz”, alertou Botelho, durante entrevista ao Jornal do Meio Dia- TV Vila Real- Canal 10, nesta segunda-feira (29.01).
Sobre a escolha dos membros para compor a CPI, Botelho explicou que após ter sido cobrado pela própria Janaina Riva, para que a Casa seguisse o Regimento Interno (RI), passou a cumprir.
“O regimento diz; Recebido com mais de oito assinaturas, tem que ser instalado em 48 horas, e oficiado aos líderes do bloco, para que eles indiquem os membros correspondentes. No bloco de governo indica quatro e oposição um, assim eu fiz”, relatou.
Segundo Botelho, a peemedebista não indicou o nome que caberia a oposição: “Pedi para o deputado Dilmar para que ele indicasse quatro, e o líder da oposição Janaína que indicasse um, Dilmar indicou quatro nomes titulares e quatro suplentes, já Janaína não indicou. Nesse caso, o Regimento diz; caso a oposição não indique, cabe ao presidente fazer a indicação. Indiquei”, pontuou.
Quanto aos questionamentos de que o verdadeiro objetivo da CPI, seria uma forma de pressionar o governo a pagar as emendas parlamentares, Botelho negou: “Eu não entendo assim, a CPI não foi feita com esse objetivo, espero que não, ninguém conversou comigo, - a vamos fazer uma CPI para pressionar o governo, não teve essa conversa, eu não vi nenhum deputado conversando isso”, destacou.
Apesar de negar a pressão, o presidente da Casa defendeu o pagamento: “Emendas tem que pagar, é um direito do deputado, é um direito daquelas pessoas que esperam por aquelas pequenas obras”, concluiu.
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