O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado Max Russi (PSB) afirmou que os parlamentares tentam viabilizar junto ao governador Mauro Mendes (DEM) um reajuste de pouco mais de 6% na reposição inflacionária do Reajuste Geral Anual (RGA) aos servidores públicos constantes na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A proposta está prevista para ser votada hoje (09.09).
Mauro encaminhou à AL/MT uma LDO no qual consta a concessão de 5,05% de reposição inflacionária de RGA aos servidores públicos em 2022, porém, o próprio líder do Governo, deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), e outros parlamentares apresentaram emendas à peça orçamentária requerendo acréscimo de pouco mais de 1% no valor original, para que assim o Governo tenha condições de cumprir com a previsão orçamentária no próximo ano.
Leia Também - Dilmar diz que deputados “estão vendendo ilusão” ao propor reajuste de salários na LDO
“Não fizemos um pedido na questão de aumentar o percentual a mais na questão do RGA. O Dilmar fez a emenda lá e ele comunicou o governador que estamos bastante preocupados em relação a isso. É um compromisso do governador pagar o RGA do ano que vem. A Assembleia quer viabilizar essa emenda dentro do RGA”, explicou Max.
Apesar disso, o deputado deixou claro que neste momento o Legislativo irá tratar da RGA apenas para uma categoria e sim para todos, e que cada emenda apresentada pelos colegas de parlamento, relacionado ao aumento salarial, será analisada individualmente.
“Algumas categorias que por ventura tenham uma defasagem salarial podemos trabalhar de forma pontual. Agora uma categoria, única e exclusivamente ser beneficiada, eu acho que não é esse caminho que a Assembleia vai dar”, enfatizou.
Sobre a proposta do deputado João Batista (PROS) que quer o igualar ou aproximar salário dos policiais penais com dos policiais civis, assim como dos servidores do Departamento de Trânsito de Mato Grosso (Detran/MT), Russi declarou que essas demandas podem ser concedidas em 2022 sem estarem incluídos na LDO, dependendo apenas da disponibilidade financeira do Governo do Estado em arcar com os custos do reajuste.
“Esses reajustes não precisam estar dentro da LDO. Tendo o superávit no ano que vem, tendo receita, tendo condição. Essas duas categorias necessitam. Como também o Detran. A autarquia está defasada desde o Governo passado eles estão fazendo essa discussão. Nada mais justo que deputado ou várias que abra essa agenda, essa possibilidade de receber, para podermos fazer essa tratativa e avançar no próximo ano”, finalizou.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).