O deputado estadual Júlio Campos (União) afirmou durante a reunião no Colégio de Líderes na manhã desta quarta-feira (22.01), que juntamente com outros colegas foi solicitado ao governador Mauro Mendes (União) que desse um aumento melhor para o servidor público durante o pagamento do Revisão Geral Anual (RGA), uma vez que o Estado está equilibrado.
“Nos pedidos esse aumento. Pedimos que ele [Mauro] aproveitasse esse momento e ao em vez de mandar só os 4,83% do RGA que já desse um percentualzinho a mais e fizesse isso gradualmente até conseguir repor às perdas que vem o ocorrendo nos últimos anos. O Estado tem recursos financeiros até sobrando em termos de caixa”, frisou Campos.
O parlamentar reconheceu que é um momento difícil e sugeriu que o novo presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), crie uma comissão técnica com deputados interessados em auxiliar o servidor público e que comecem a trabalhar a questão das reposições salariais.
Júlio citou que todas as vezes que os deputados levam uma sugestão para o governador, ele reage com rispidez. Júlio ainda sugeriu que o chefe do Executivo tivesse um pouco mais de simpatia com os servidores públicos.
“Se montarmos uma comissão e viabilizarmos uma emenda, o governador terá que cumprir sob pena de responsabilidade. É a única saída. Me desculpe governador, mas está na hora, o senhor precisa fazer um gesto de simpatia para os nossos servidores públicos”, concluiu Campos.
Durante o discurso, Carmen Machado, presidente da Federação Sindical dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso - FESSP/MT, criticou a decisão do governador Mauro Mendes de implementar a Revisão Geral Anual (RGA) sem conceder aumento real, limitando-se à reposição inflacionária.
A presidente destacou que a entidade representa mais de 100 mil famílias mato-grossenses que enfrentam dificuldades financeiras. Segundo Carmen, o RGA é apenas uma das diversas demandas essenciais para os servidores públicos, os quais desempenham um papel fundamental na movimentação da economia do Estado de Mato Grosso.
“O RGA é apenas um dos pontos necessários. Nós servidores públicos movimentamos o comércio. Nós somos um Estado eminentemente com servidores que movimentam a economia desse Estado. E como a gente faz com tantas feridas?”, pontou ela.
Carmem reforçou que os servidores públicos não estão mortos que apenas passaram por uma dormência. Segundo ela, os servidores vão reagir e exercer seus direitos na íntegra. “Isso é apenas o começo. É o começo de um retorno de um movimento sindical que não há mais que se falar em ilegitimidade. O Fórum Sindical era ativo como uma ficção jurídica pelo governador do Estado. Mas agora nós estamos aqui agora federação sindical”, finalizou Carmem.
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