Mesmo com o início da imunização dos profissionais da Educação - estabelecida pelo Ministério da Saúde, por meio do Plano Nacional de Imunização – PNI, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), Max Russi (PSB) está sendo cobrado para colocar em votação o veto do governador Mauro Mendes (DEM), ao Projeto de Lei nº 21/2021, que reconhece as atividades educacionais, escolares e afins como essenciais para o Estado, bem como, condiciona a volta às aulas presenciais com a vacinação dos profissionais da rede estadual e da rede privada.
Apesar do início da imunização, a proposta não perdeu objeto, porque os trabalhadores temem que o retorno presencial ocorra antes da imunização total.
Em entrevista ao VGN, sobre o tema, o deputado João Batista (Pros) que está entre os que defendem a derrubada do veto pelo Plenário, declarou que mesmo defendendo o retorno presencial das aulas, espera que isso aconteça com a imunização dos trabalhadores. “Até porque o próprio Estado afirmou que estamos adentrando em uma terceira onda, estamos aguardando o prazo regimental. Já cobramos ao presidente Max Russi que coloque o veto em votação para articular e derrubar esse veto e fazer com que apenas iniciem as aulas depois da vacinação dos professores. Trabalhamos para que essas aulas iniciem o mais breve possível e sabemos o quanto a nossa classe estudantil está perdendo por não poder estar em sala de aula junto com seus professores. Mas queremos preservar a saúde e a vida dos nossos professores e dos nossos alunos”, declarou Batista.
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Já o deputado Lúdio Cabral (PT) defende que além de um retorno seguro das atividades presenciais na Educação, com a vacinação de todos os trabalhadores e da comunidade escolar e acadêmica com idade para imunização, é preciso qua haja um plano permanente de gestão da pandemia de Covid-19 e condições mínimas de biossegurança.
“A vacinação precisa se acelerar de verdade. Vacinação não é tomar uma dose. É necessário tomar as duas doses e aguardar o intervalo necessário após a 2ª dose. E a vacinação dos trabalhadores da Educação não será concluída antes de setembro, por causa do intervalo das vacinas que estão sendo aplicadas. Segundo, não basta vacinar. É muito importante um plano de gestão da pandemia”, destacou Lúdio.
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