O deputado estadual, Gilberto Cattani (PSL), protocolou nesta sexta-feira (12.11) na Presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), um pedido para investigar o colega de parlamento, Wilson Santos (PSDB) por “autoritarismo” na condução de sessão plenária. Ele ainda quer anular a votação do projeto de lei 867/2019 que proíbe alunos de filmarem professores nas salas de aulas das escolas do Estado.
Na última quarta-feira (10.11), em votação conturbada, os deputados aprovaram a proposta de lei de autoria do deputado estadual Valdir Barranco (PT) que proíbe a filmagem de professores e professoras no exercício da docência em qualquer estabelecimento que compõe o Sistema Estadual de Ensino de Mato Grosso, quando tal registro tiver por finalidade constranger ou limitar o livre pensamento, a liberdade de expressão e a ética educacional.
A sessão e votação foi conduzida pelo 2° vice-presidente da Casa de Leis, deputado estadual Wilson Santos (PSDB). No dia em questão, o tucano afirmou que o projeto foi aprovado com nove votos favoráveis e sete contrários.
Leia Mais - Deputados aprovam projeto que proíbe alunos filmarem professores nas escolas de MT
O fato é questionado por Cattani que afirma ter contabilizado entre três ou quatro votos a favor da matéria entre os parlamentares que estavam presentes no Plenário e de maneira virtual. Ele disse ainda que condução da votação por Wilson “acabou gerando confusão no Plenário e dúvidas sobre o resultado”.
“Com a confusão, em total desrespeito a ordem, a ordem, a hombridade e ao decoro, o projeto foi manu militari aprovado em 2ª votação durante a 67ª Sessão Ordinária, mesmo a contrário sensu de inúmeros deputados ali presentes, em flagrante autoritarismo dentro da casa democrática”, diz o documento.
No pedido, Cattani solicita que o assunto seja dado ao conhecimento da Comissão de Ética do Legislativo, para apurar indícios de quebra de decoro parlamentar por parte de Wilson Santos, por não permitir que todos os deputados que participavam da sessão, manifestassem o seu voto.
Além disso, que Wilson seja investigado sobre indícios de fraude na votação do projeto, assim como que seja anulado a votação do projeto de lei 867/2019 que proíbe alunos de filmarem professores nas salas de aulas das escolas do Estado.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).