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Política Sexta-feira, 09 de Novembro de 2018, 07:54 - A | A

Sexta-feira, 09 de Novembro de 2018, 07h:54 - A | A

Operação Capitu

Deputado federal eleito, ex-ministro Neri Geller é preso em MT

José Wallison/VG Notícias

VG Notícias

Neri

 

O deputado federal eleito Neri Geller (PP) foi preso na manhã desta sexta-feira (09.11) em sua casa em Rondonópolis (212 km de Cuiabá), na Operação Capitu, da Polícia Federal (PF), que investiga suposto esquema de corrupção no Ministério da Agricultura durante o governo da presidente Dilma Rousseff (PT). 

Ele foi encaminhado para  a sede da Polícia Federal em Rondonópolis.

Além de Geller, foram presos vice-governador de Minas Gerais e ex-ministro da Agricultura de março a dezembro de 2014, Antonio Andrade, dono da JBS, Joesley Batista, executivo da JBS, Ricardo Saud, executivo da JBS, Demilton de Castro, deputado estadual pelo MDB de MG, João Magalhães, ex-secretário de Defesa Agropecuária, Rodrigo Figueiredo, os advogados, Mateus de Moura Lima Gomes, Mauro Luiz de Moura Araújo, Ildeu da Cunha Pereira.

A operação

Batizada de Capitu, a operação é um desdobramento da Lava Jato e feita em conjunto com a Receita Federal. A operação é baseada na delação do doleiro Lúcio Funaro, apontado como operador do MDB.

De acordo com as investigações, empresas doavam dinheiro irregularmente para políticos e partidos. Segundo as investigações, havia um esquema de arrecadação de propina dentro do Ministério da Agricultura para beneficiar políticos do MDB, que recebiam dinheiro da JBS, empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista. Em troca, empresas do grupo eram beneficiadas.

Duas grandes redes varejistas de Minas Gerais atuavam no esquema, por meio de seus controladores e diretores. As redes varejistas se aproveitavam do grande fluxo de caixa para lavar o dinheiro que era doado a partidos e políticos. O esquema operou entre agosto de 2014 e fevereiro de 2015.

Entenda - O nome de Neri Gueller já havia sido mencionado em recebeimento de propina - em uma reportagem da Revista Veja, que revelou que Florisvaldo Oliveira, encarregado de distribuir as propinas da JBS a políticos, tirou uma foto com o então ministro da Agricultura e deputado federal eleito, Neri Geller, depois de lhe entregar, em mãos, R$ 250 mil. Clique Aqui e confira reportagem da Revista Veja.

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