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Deputado enaltece a coragem do governador na implantação da ferrovia em MT.
O deputado estadual, Carlos Avallone (PSDB) parabenizou e destacou a coragem do governador Mauro Mendes (DEM) no enfrentamento do chamamento público para a implantação da primeira ferrovia estadual de Mato Grosso.
“O primeiro Estado. Mato Grosso sai na frente, e para isso teve que ter a coragem do governador. Parabenizo pela coragem de ter feito esse enfrentamento”, disse Avallone, na manhã dessa sexta (03.09), durante a abertura da proposta, onde a única interessada foi a empresa Rumo Logística. Os documentos serão analisados pelo Governo do Estado.
De acordo com o parlamentar, a Assembleia Legislativa também teve um papel importante, pois foi feita uma modificação na Constituição do Estado para ter o chamamento público.
A Lei Complementar (PLC) nº 52/2020, que dispõe sobre o Sistema Estadual de Viação – SEV e o Subsistema Ferroviário – SFE do Estado do Mato Grosso e sobre os regimes de exploração dos serviços de transporte ferroviário de cargas e de passageiros, de autoria do deputado Eduardo Botelho (DEM), foi aprovada em janeiro deste ano.
O deputado ressaltou ainda, que os senadores e a bancada federal de Mato Grosso foram fundamentais neste processo e que fizeram o enfrentamento de peito aberto.
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“Essa é uma conquista da sociedade mato-grossense que a Assembleia participou efetivamente e nós estamos aqui para apoiar e para dizer que são 110 mil empregos em Mato Grosso”, completou Avallone.
Ao comemorar a oportunidade de emprego, o tucano avaliou que será necessária a ajuda de todas para que a população esteja preparada para ser beneficiaria desses empregos.
Para o parlamentar, Cuiabá só está neste projeto por causa desta luta e porque tem 20 milhões de toneladas de produtos que vem do sul do país para cá, e vai servir de frete de retorno, retorno de lá para cá. “São 22 milhões de toneladas descendo e 20 milhões subindo, isso viabiliza a ferrovia e a baixada cuiabana. É sua da baixada cuiabana que se torna realidade”.
Questionado sobre alguns posicionamentos onde criticaram que só viria para Cuiabá um ramal, e não um tronco como foi idealizado há décadas, Avallone disse que não vê diferença, e que entende que num futuro, esse início de “ramal” pode continuar para o Oeste, podendo chegar até a região de Cáceres e subindo, dependendo da produção.
Ele ainda reforçou que provavelmente terá um terminal de combustível em Cuiabá, justificando ser o local com maior consumo de combustível do Estado. Assim, segundo ele, também terá um terminal de contêiner para subir esses 22 milhões de toneladas de produtos. “Então com isso nós temos dois grandes terminais”, concluiu Carlos Avallone.
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