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Política Quarta-feira, 15 de Setembro de 2021, 09:57 - A | A

Quarta-feira, 15 de Setembro de 2021, 09h:57 - A | A

Uso político da PJC

Deputado diz que delegados negaram participação do Governo em "perseguições" a Emanuel

Batista informou que uma cópia dos depoimentos na reunião será enviada à Polícia Civil e ao Ministério Público Estadual (MPE)

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

VGN

deputado estadual João Batista Pereira de Souza

Deputado estadual, João Batista (PROS)

 

 

O presidente da Comissão de Segurança Pública e Comunitária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado João Batista (Pros) ainda não definiu sobre a convocação do delegado-geral, Mário Dermeval.

Para João Batista as informações prestadas pelos delegados Flávio Stringueta, Lindomar Tófoli e Anderson Veiga sobre denúncias referentes a supostas interferências políticas na Polícia Judiciária Civil ainda não são suficientes para convocar o delegado-geral.

“Não foi colocado isso ainda em discussão, vamos primeiro ouvir as informações da Corregedoria da Polícia Civil e se for necessário a gente convoca o diretor-geral da Polícia. Dependendo das informações da Corregedoria, aí sim, em reunião da Comissão e do desenrolar da apuração daqui para frente”, afirmou João Batista.

Lindomar Tófoli e Anderson Veiga atuaram na Delegacia Fazendária (Defaz) e foram afastados no final de 2019 e Flávio Stringueta, em março deste ano. Durante a reunião, tanto Stringueta como Lindomar Toffoli relataram que “interferências políticas ocorrem não é de hoje”, bem como, relataram ameaças de afastamento da Delegacia.

“Se eu não posso investigar o Governo e alguém que, indiretamente, tem vínculo com o Governo, eu posso investigar quem? A delegacia estava indo bem, estava produzindo. Estávamos com operações, inclusive tinha operações minhas que envolviam a Prefeitura de Cuiabá também, porque se chegar denúncia contra o governo ou prefeitura nós apuramos da mesma forma, pois, entendo que a Polícia Civil é um órgão de Estado, não é braço de Governo”, declarou Toffoli.

Entretanto, João Batista avaliou que as declarações foram subjetivas sendo ainda necessário apresentação de provas.

“Eles colocaram subjetivamente que poderia ter ocorrido interferência, mas ninguém afirmou, que existiu realmente essa participação do Governo, mas é claro a gente já imaginava, o servidor não vai chegar e colocar de forma concreta, uma vez que tudo aquilo que se fala tem que ser provado”, declarou.

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Questionado sobre os encaminhamentos, Batista informou que uma cópia da ata da reunião será enviada à Polícia Civil e ao Ministério Público Estadual (MPE), bem como, solicitou informações da Corregedoria da Polícia Civil para seguir com as investigações.

“Nosso objetivo principal é iniciar os trabalhos, primeiro é subsidiar a Comissão com as informações preliminares. Já votamos aqui um pedido de informações junto a Corregedoria da Polícia Civil e a Comissão de forma gradativa vai ouvir as autoridades citadas nesta reunião”, declarou o deputado que descartou a criação de uma CPI.

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