O deputado estadual, Max Russi (PSB), afirmou nesta quarta-feira (09.11) que as associações do agronegócio estão trabalhando contra o Estado ao não apoiarem os nomes do senador Carlos Fávaro (PSD) e do deputado cassado Neri Geller (PP) para integrar a equipe de ministros do Governo Lula (PT) a partir de janeiro de 2023. Os políticos estão cotados para assumir Ministério no novo Governo.
Russi disse que para Mato Grosso é de suma importância ter representantes no próximo Governo, e que tanto Fávaro, como Geller, trabalharam em prol da candidatura de Lula, sendo “natural” a possibilidade de eles integrarem a equipe do petista.
“É natural que quem conversa com o novo Governo é que esteve junto no momento de campanha, no momento mais difícil, neste momento mais complicado. Eu acho que tem que ser respeitado isso”, declarou o parlamentar.
Segundo ele, Carlos Fávaro e Neri Geller são representantes legítimos do agronegócio pelo fato do senador [Fávaro] ter presidido Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja), assim como Geller foi ministro da Agricultura e secretário de Política Agrícola no Governo Dilma Rousseff (PT).
“A gente não pode apagar o que o ministro Neri fez lá atrás no Ministério devido à posição política adotada por ele neste momento. Temos que avaliar o que é bom e criticar aquilo que não estiver de acordo no nosso pensamento em relação ao trabalho deles”, disse Max.
Ao final, o deputado acrescentou: “Eu acho que é importante Mato Grosso ter um representante no Governo. É muito mais fácil, como parlamentar, chegar em Brasília e procurar um ministro de Mato Grosso, da pessoa que conheço e que sei o nome, do que eu procurar do outro Estado que eu vou ter muito mais dificuldade, da mesma forma isso vale para as associações aqui. Se associações trabalharem contra o nome de Mato Grosso, eu acho que elas estão trabalhando contra o nosso Estado”.
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