O deputado Max Russi (PSB), em entrevista à imprensa nesta quarta (08.05), falou sobre o não pagamento de emendas parlamentares e à ajuda financeira destinada ao Rio Grande do Sul, devido as crises enfrentadas pelo Estado. Segundo Russi, a aprovação do projeto de ajuda é essencial e independe da liberação de emendas, destacando que a iniciativa é um gesto de solidariedade de Mato Grosso para com o Estado sulista.
Russi explicou que o projeto de ajuda ao Rio Grande do Sul, que enfrenta a pior cheia da história com mais de 60% dos municípios atingidos por fortes chuvas, será financiado com parte dos recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab). Ele pessoalmente já contribuiu para o esforço, mas enfatizou a importância de um apoio estatal.
Russi ainda ressaltou a unidade entre os deputados em relação ao apoio ao Rio Grande do Sul, mencionando que espera uma votação quase unânime e a rápida aprovação do projeto.
“Fiz minha contribuição individual e vou aprovar essa ajuda do Estado. Isso que está acontecendo no Rio Grande do Sul, nunca teve um fato como esse. Esperamos que nunca mais volte a acontecer, mas, nesse momento, a população está precisando, está ilhada, então, eu acho que é uma hora importante, o Estado tem condição de fazer isso. A gente vai gastar 1,5% do que nós vamos investir esse ano em obras no Estado de Mato Grosso. O Mato Grosso foi colonizado por todos os Estados, mas teve uma grande fatia da colonização do nosso Estado veio de imigrantes do Sul, do Rio Grande, Santa Catarina, Paraná, do Sudeste, do Nordeste, enfim. Nesse momento, quem está precisando é o Rio Grande do Sul”.
Quanto às emendas parlamentares, Russi foi questionado sobre a falta de pagamento de suas indicações. Evitando polemizar, ele esclareceu que as emendas são processos naturalmente demorados e que está tranquilo quanto à situação, confiando que os pagamentos serão efetuados quando oportunos. O deputado mencionou que o governo estadual priorizou outros pagamentos, mas ele espera que as emendas sejam pagas ao longo do ano, conforme os processos necessários forem concluídos. O valor total das emendas discutidas aproxima-se de R$ 25 milhões, com expectativas de que tudo seja empenhado e liquidado até o final do ano.
“Acho que não foi paga, porque não está na hora de pagar, o Governo priorizou outros pagamentos. Estou bastante tranquilo quanto a isso. Acho que na hora certa será feito o pagamento. Nem procurei questionar a Casa Civil o motivo do não pagamento. Então estou bastante tranquilo quanto a isso e acho que isso não pode interferir no nosso trabalho”, destacou.
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