O presidente estadual do PT, deputado Valdir Barranco, criticou os mato-grossenses envolvidos em atos terroristas em Brasília. Segundo ele, os “terroristas” de Mato Grosso mancham nacional e internacionalmente a história do ex-governador Dante de Oliveira, autor da “Emenda Dante de Oliveira – Diretas”, marco histórico do restabelecimento das eleições diretas para presidente da república no Brasil após 20 anos de regime militar.
Ele acredita que os envolvidos terão punições exemplares, incluindo Alan Diego dos Santos Rodrigues, 32 anos, - que em 2016, foi candidato a vereador em Comodoro (a 677 km de Cuiabá), mas não conseguiu se eleger.
“O Brasil não pode coadunar terrorismo, nunca tivemos isso no Brasil e com certeza o próximo ministro da Justiça, as Forças Armadas, sob comando Presidente Lula vão atuar com mãos de ferro. A mão do Estado pesará muito forte contra eles, com multas e prisões para servir de exemplo. Não podemos admitir isso, eu fico muito triste quando eu vejo Mato Grosso participando disso”, declarou o deputado.
Nós não merecemos isso, Dante não merece isso e todos os outros que lutaram não merecem
Ele destacou que a Polícia Federal já identificou todos os envolvidos. Porém, Alan Diego ainda é considerado foragido da Justiça. Ele é suspeito de participar da tentativa de atentado perto do Aeroporto de Brasília, no último sábado (24.12).
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“Quando eu vejo esse menino que foi vereador por Comodoro, Alan, sujando a nossa história. O Mato Grosso que teve seu maior político, Dante de Oliveira, autor da Diretas Já, que lutou pela liberdade e pela Democracia. Hoje vê a nossa história sendo suja, nosso nome manchado nacionalmente e internacionalmente como um Estado mais reacionário, mais terrorista”, criticou.
Contudo, Barranco acredita que o mato-grossense será punido conforme a lei. “Que eles sejam punidos com todo rigor que a lei propícia”
Vale destacar que Alan Diego era filiado ao PSD, expulso da sigla pelo Diretório Estadual em Mato Grosso – após acusação do envolvimento no atentado terrorista. Em seu perfil no Facebook, Alan constava como eletricista e funcionário da empresa Bom Futuro. Contudo, no período da tarde, o perfil dele no facebook não estava mais ativo. Porém, o Recursos Humanos da Bom Futuro negou o vínculo empregatício com o criminoso.
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