O deputado estadual, Wilson Santos (PSDB) soltou o verbo durante sessão ordinária, na tarde desta segunda-feira (05.04), e acusou setores do empresariado, intitulando-os de “pilantras”, de enriqueceram a custa de políticas de incentivos fiscais e superfaturar nos insumos contra Covid-19.
"Agora estão roubando o Estado duplicando até triplicando o preço de medicamentos como ivermectina, cloroquina e cilindros de oxigênio, no momento em que o povo passa necessidade e morre a míngua", esbravejou wilson Santos.
O parlamentar disse ainda que no momento em que a população mais precisa do empresariado “ordinário”, eles viram as costas, e quando ajudam, ajudam com migalhas e misérias.
“Faço questão de registrar isso, a maioria enriqueceu a sombra e à custa do Poder Público, e quando vem uma calamidade dessas, se afugentam, somem, desaparecem e os que ajudam é com pouco.”, declarou Santos.
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Ele ressaltou que ainda tem empresários que dão dinheiro para jogador de futebol, no valor de 500, 600, 700, 800, 900 mil e até 1 milhão. Wilson fez questão de lembrar de um empresário do Estado, que em 19 de fevereiro doou R$ 1 milhão para um jogador de futebol, o qual ele intitula como “perna de pau, ordinário”.
“Esses dias, Mato Grosso virou notícia nacional, um empresário rico do Estado deu 1 milhão. O senhor presidente [Max Russi] podia fazer um oficio para ele, ele deu 1 milhão para um perna de pau que tomou um drible e foi expulso. Vamos questionar quanto ele vai dar para cilindro de oxigênio, com quanto ele vai ajudar a Santa Casa da Misericórdia, ah para isso não tem dinheiro, mas para jogador de futebol e outras coisas tem”, criticou o deputado.
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