O deputado estadual Delegado Claudinei (PL) cobrou ações do secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante para combater a “guerra” entre facções no município de Cáceres (a 220 km de Cuiabá). Ele chamou atenção de Bustamante alertando que a sociedade está no meio do fogo cruzado.
Claudinei reproduziu vídeo publicado pelo , que mostra a violência no município. Uma das ocorrências foi a execução de Welington Thiago Cunha Lionel, de 22 anos, e, o segundo caso foi de Monique Araújo - conhecida como 'Mandraka' -, que foi alvejada com seis tiros. Ela seria integrante de uma facção criminosa e estava em uma pizzaria situada no bairro Cohab Nova no momento do "ataque".
Bandidos estão se matando em Cáceres, então deixa morrer, mas e a população vai ficar nesse fogo cruzado?
“Vocês viram que na mesa ao lado tinha família e amigos dentro da pizzaria. Lá em Cáceres a população está amedrontada, está desesperada, os comerciantes principalmente, restaurantes, supermercados, pizzaria estão perdendo clientes devido essa violência. A população não pode sair para um momento de lazer que pode ser atingido por bala perdida dessa guerra de duas facções”, destacou o deputado mostrando as imagens do ataque.
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Segundo o deputado, só em 2022, Cáceres registrou quase 30 homicídios consumados e em razão disso as famílias temem serem atingidos por balas perdidas: “Pasmem não é brincadeira, uma das facções os atiradores são piores atiradores do que a outra, que matou mais gente, se essa facção tivesse atiradores melhores treinados já teríamos mais de 50 homicídios no município.”
Delegado Claudinei questionou até quando a população ficará nesse “fogo cruzado” como foi no atentado contra Monique Araújo. Ele provocou o governador Mauro Mendes (União) e o secretário Bustamante para que “mostre a força” do Estado contra a guerra entre criminosos. Ele exaltou que a “população de Cáceres não aguenta mais omissão, inércia do Governo do Estado” e precisa mostrar sua força contra o crime organizado.
Não podemos deixar facções dominarem o crime
"Temos equipe especializada, na Polícia Militar temos a Rotam, na Polícia Civil temos o GOE. Porque não faz uma força tarefa, paga diária para esses caras (policiais) ficarem um mês, fazerem arrastão, identificarem esses matadores, essas facções e prenderem. Se vierem para cima, tem que trocar tiros mesmo, tem que defender a sociedade e se o policial precisa matar, vai ter que matar porque levou tiro de bandido.
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