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Política Terça-feira, 12 de Julho de 2022, 19:00 - A | A

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Revolta

Deputadas e vereadoras de MT demonstram indignação por estupro a parturiente: “Queria prisão perpétua”

Deputadas e vereadoras repudiam o crime de estupro cometido pelo médico anestesista, Giovanni Quintella Bezerra

Adriana Assunção/VGN

“Repúdio”, “Um homem doente e podre na nossa sociedade”, “Queria muito ver estuprador na prisão perpétua”, “Revolta”, “As mulheres não tem paz um dia se quer neste país", essas foram as principais falas de indignação manifestadas pela deputada federal Professora Rosa Neide (PT), deputada estadual Janaina Riva (MDB) e por vereadoras de Cuiabá e Várzea Grande, sobre o crime de estupro cometido pelo médico anestesista, Giovanni Quintella Bezerra.

A deputada Rosa Neide destacou a ação dos profissionais que gravaram e denunciaram o médico acusado de abusar de uma paciente enquanto ela estava anestesiada, após uma cesariana no Hospital da Mulher Heloneida Studart em Vilar dos Teles, São João de Meriti, município do Rio de Janeiro. O médico anestesista foi gravado por um celular escondido na sala de parto por enfermeiras e técnicas de enfermagem, que já desconfiavam da conduta do médico.

“Manifesta apoio e solidariedade às vítimas, bem como registra seu apoio às profissionais de saúde que conseguiram denunciar as agressões”, cita trecho da nota de repúdio.

Janaina Riva em um trecho do seu desabafo escreveu: “Não é o médico anestesista, é mais um homem doente e podre na nossa sociedade. Precisamos nos unir. Esse cidadão anestesiava em doses cavalares para cometer esse tipo de crime. E nós lutando para que as mulheres possam ter o direito de escolher entre um parto normal ou uma cesárea. Somos tão poucas, não sentem nossa dor, não sabem como chegamos onde estamos. Me sinto impotente. Queria muito ver o estuprador na prisão perpétua.”

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Classificando o episódio do médico como repulsa e indignação, a vereadora Edna Sampaio (PT) usou a tribuna na sessão desta terça-feira (12.07) para relatar outros casos de violência que chocaram o país para defender o direito da mulher decidir sobre seus corpos. “Nós tivemos, este mês, uma série de situações absurdas: Primeiro, uma menina de 10 anos foi estuprada e uma juíza tentou impedir que essa menina pudesse fazer aborto. Depois, nós tivemos o caso de uma atriz que levou a gravidez até o fim, Tinha sido estuprada e sendo o filho vítima de uma violência ela o entregou para adoção”, lembrou a vereadora.

Já a vereadora Michelly Alencar (União) destacou seu projeto de violência obstétrica em tramitação na Casa de Leis cuiabana. “Não poderia deixar de falar sobre este repugnante caso desse médico que estuprou uma mulher em trabalho de parto, um absurdo.”

Também manifestaram repúdio as vereadoras de Várzea Grande, Rosy Prado e Gisa Barros (União). Barros replicou uma mensagem sobre a cultura do estupro. “Nunca foi sobre a roupa que vestimos ou os locais que frequentamos, o problema sempre foi a cultura do estupro, que ataca nossa dignidade.”

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