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Política Terça-feira, 22 de Junho de 2021, 16:48 - A | A

Terça-feira, 22 de Junho de 2021, 16h:48 - A | A

Confronto com PM:

Deputada de MT diz que imagem de agressão aos indígenas “é muito ruim” para o Brasil

"Essa imagem de agressão aos indígenas fora do Brasil conta muito ruim para todos nós”, avaliou a deputada.

Adriana Assunção/VGN

VG Notícias

Deputada federal Rosa Neide

Deputada Federal Rosa Neide (PT)

 

 

A deputada federal Rosa Neide (PT-MT) em entrevista ao nesta terça-feira (22.06) avaliou como desnecessário a Câmara dos Deputados pautar o PL 490/2007, que estabelece alterações nas regras de demarcação de terras.

Para Rosa Neide, caso o PL não estivesse em pauta, “o confronto” que deixou vários indígenas e um policial ferido poderia ser evitado. (veja vídeo abaixo) 

“É um PL que não tem necessidade. Se as coisas fossem tramitadas conforme está na Constituição, esse tipo de coisa não existiria, estou muito chateada e muito triste porque o Brasil não precisa disso. Essa imagem de agressão aos indígenas fora do Brasil conta muito ruim para todos nós”, declarou a deputada.

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Impactada com a confusão onde policiais militares e legislativos entraram em confronto e usaram bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes, Rosa Neide relatou ao que os indígenas estão em Brasília há mais de uma semana acampados para denunciar e discutir o PL 490, que praticamente modifica toda a legislação em relação as terras indígenas.

“Todos os juristas consultados dizem que o PL é completamente inconstitucional porque não respeita a Constituinte e também a questão de abrir terras indígenas para garimpos, coisas que os indígenas não concordam e que violentamente parte da bancada está querendo empurrar. Eles avisaram que gostariam de uma reunião, gostariam de conversar e agente está acompanhando. Hoje eu creio que a Polícia Legislativa e a Polícia Militar do Distrito Federal estavam já orientadas a embargar a entrada das lideranças indígenas na Câmara para acompanhar a votação”, contou a deputada.

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Ela conta que, ninguém sabe se primeiro houve uma bomba de gás lacrimogêneo ou primeiro houve uma flecha.

“Pedimos ao presidente Arthur Lira, um levantamento das câmeras de segurança para visualizar como é que isso foi feito, primeiro foi feito um cordão de policiais sem necessidade, batalhão de choque e os indígenas foram chegando e aí neste sentido a situação ficou muito ruim, houve conflito. Indígenas começaram a passar mal, tem muitos idosos, as anciãs estão juntas, tem muitas crianças, mulheres e muitas já estão hospitalizadas, como o policial que levou a flechada”, relatou a deputada.

 

 

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