O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) disse nesta quarta-feira (13.03) desconhecer a suposta extorsão do empresário Luiz Gonzaga Júnior, popular Júnior Brasa, da Agência Genius AT Work Produções Cinematográfica, à senadora Selma Arruda (PSL), e que não entendeu porque a juíza aposentada o arrolou como testemunha em um inquérito policial que apura o caso.
Nessa terça (12), o deputado foi convocado para depor na Polícia Federal sobre a suposta extorsão sofrida por Selma. Sobre o episódio, o tucano fez a seguinte declaração: “Prestei depoimento ontem, o jornalista Kleber Lima também. Mas, nós nunca recebemos por parte do empresário Júnior Brasa nenhuma proposta para que fosse encaminhada à senadora Selma”.
Wilson explicou que sua única participação na campanha eleitoral da senadora foi como colaborar e eleitor ao votar em Selma. Segundo ele, recebeu com surpresa a convocação para depor na PF sobre a suposta extorsão, mas afirmou que se esta for a tese de defesa da senadora “não vai encontrar guarida”.
“Eu votei na senadora eleita. Eu trabalhei por ela. Usei o nome dela em todos os meus materiais (de campanha) até a reta final. Foi uma surpresa essa posição dela. Respeito, ela deve estar usando essa argumentação na sua defesa, mas não vai encontrar guarida, porque não fui porta-voz, nem o Kleber Lima, em nenhum do empresário Brasa para senadora Selma. Eu não tenho menor noção de onde ela tirou isso, se foi estimulada por algum advogado ou coisa parecida. Eu não tenho nada a ver com isso”, disse o tucano.
Wilson comentou que o empresário Júnior Brasa é um amigo e que nos anos 80 o empresário foi aluno dele. Ele enfatizou estar tranquilo sobre o caso. “Ele é meu amigo. Agora, daí fazer proposta, tentar extorquir alguém, eu tenho 40 anos de vida pública, isso nunca existiu na minha vida. Até por isso compareci e testemunhei na Polícia Federal. Foi tudo tranquilo”, finalizou.
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